A fogueira da Paróquia São Pedro e São Paulo se manteve firme no sábado, 11. Apesar da chuva intensa, que começou logo depois de seu acendimento, a imponente estrutura de 35 metros deu show à parte. Não demorou muito para a fogueira ser tomada pelo fogo, literalmente – o cenário foi perfeito para o registro das objetivas, que não pararam nem por um minuto. Outros dois fatores: vento e lenha seca, também ajudaram para esse episódio, até então, inédito. “A lenha estava estocada há dois ou três anos”, contou um dos organizadores, Geraldo Czezeski.
O show pirotécnico, que chegou a ser questionado pelo Corpo de Bombeiros de Porto União, foi mantido pela organização, só que um pouco menor. Para segurança um caminhão dos Bombeiros estacionou bem próximo ao portão secundário da Paróquia, que dava acesso direto à fogueira. Outra medida foi fechar a Rua Andre Lubi, que fica logo atrás da igreja.
Contudo, foi esperar para acender a fogueira que o mau tempo espantou o público. Segundo Czezeski o número de visitantes foi menor que a edição anterior, justamente pela chuva. “Aí a venda também diminui”, completa. A previsão era para receber 20 mil visitantes no sábado e domingo, 12. Mas, a contagem da Polícia Militar não confirmou tanta gente. “O público era rotativo, então circularam, aproximadamente, 10 mil pessoas por lá”, conta Rafael Pensi Silva, tenente da PM de Porto União. “No ano passado até pode ter circulado 15 a 20 mil pessoas, mas não neste ano”, completa o tenente.
Outra expectativa era de vender 2 mil litros de quentão e 12 mil espetinhos de xixo. Porém, o caixa ainda não foi calculado pela organização e a prestação de contas será divulgada neste final de semana, durante as celebrações eucarísticas, como de costume.
Ano que vem muda
Esse foi o último ano de grandiosidade. Segundo a organização da festa o Corpo de Bombeiros fez um pedido para que a altura da fogueira diminua a partir do próximo ano. A altura pode diminuir em até 5 metros. A objeção já havia sido feita nesta edição dos 80 anos da festa. Os Bombeiros alegaram a regra do dobro, ou seja, se a fogueira tem 30 metros o dobro de distância entre ela e a população teria de existir, o que, na prática, não acontece por falta de espaço.
Fotos: Bruna Kobus
