A Secretaria Municipal de Assistência Social de União da Vitória, promoveu na segunda-feira, 3, e terça-feira, 4, a capacitação dos cuidadores, profissionais que atuarão no Acolhimento Institucional, que compreende a Casa Abrigo e a Casa Lar.
A oficina foi ministrada pelo psicólogo e psicanalista, Robson Mello, e objetivou, principalmente, preparar os profissionais para o serviço de Acolhimento Institucional para que as estratégias no que dizem respeito a formação de vínculos sejam realmente eficazes.
Robson diz que a capacitação visou o sucesso dos cuidadores, no trabalho de proteção de crianças e adolescentes. “Eu quero parabenizar o município, a Secretaria de Assistência Social, porque essa é uma iniciativa extremamente pertinente e mostra efetivamente a preocupação da cidade na garantia desses direitos”, elogia.
Anderson dos Santos Moreira, um dos aprovados para o cargo de cuidador e que participou da capacitação também enalteceu a ação da administração municipal. “Como a gente vai trabalhar com crianças, isso mexe com o psicológico. Nos questionamos sobre o que iremos enfrentar, por quais problemas essas crianças passaram para estarem ali. E, nossa responsabilidade é acolher e ajudar ao mesmo tempo. Então, essa formação foi muito importante, agora já nos sentimos mais seguros, mais tranquilos. “, sinalizou.
A secretária municipal de Assistência Social, Mônica Andrea Barcelos do Amaral, lembra que, no ano passado a Prefeitura iniciou o processo de municipalização do serviço. “Criamos o cargo de cuidador, que passou pela Câmara de Vereadores e organizamos o concurso público”, informou.
Na sequência, ocorreu o concurso, quando os candidatos realizaram a prova objetiva e passaram por avaliação psicológica. “Foram selecionados nove cuidadores”, conta a secretária.
Após a capacitação, a Secretaria promoverá novo encontro com os profissionais. Desta vez, para discutir a gestão do Acolhimento Institucional. “A partir daí, nós vamos convocar, por ordem de classificação, os cuidadores. Até o final de setembro eles estarão iniciando os trabalhos no Acolhimento Institucional”, destaca Mônica.
Os investimentos realizados no setor, de acordo com a secretária, objetivam qualificar o atendimento disponibilizado às crianças e adolescentes afastados de seu convívio familiar. “Essa é uma área muito importante prá nós na Prefeitura. É uma área que a gente tem prioridade. Para esta gestão: Criança e adolescente, como diz a Lei, é prioridade absoluta”, defende.
As instituições
A Casa Abrigo e a Casa Lar oferecem acolhimento provisório para crianças (de 0 a 12 anos)e adolescentes ( de 12 a 18 anos) afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo (ECA, Art. 101), em função de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se, temporariamente, impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta.
Foto: Assessoria