Companhia de Jazz de Porto União conquista pódio no Alliance Competition

Todos os trabalhos apresentados em Los Angeles foram premiados

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Atualizado há 9 anos

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Em Los Angeles, grupo trabalhou mas também se divertiu

Para o evento, o grupo de Porto União se preparou durante quase um ano. Mas, ao olhar para atrás, para as poucas semanas que separam o sonho da realidade, fica nítido que valeu a pena. Entre os dias 20 e 23 de agosto, seis bailarinos da Companhia Corpo e Dança, de Porto União, viajaram para sua primeira experiência internacional. De Los Angeles, do concorrido Alliance Dance Word Competition, trouxeram experiências e vitórias. Todos os três trabalhos apresentados foram premiados. “O primeiro lugar no Duo de Jazz e dois segundos lugares, em um solo e um conjunto de jazz”, conta o professor e proprietário da companhia, Fábio Bianchini.

Foi muito mais do que almejavam. “A gente queria ir para ganhar experiência, para aprender e deu para ver que não é tão difícil mesmo a participação fora do Brasil. A gente percebe que já temos nível para participar de festivais maiores e internacionais”, orgulha-se.

Embora aclamado, o Alliance desta edição não foi tão grande quanto se previa. Por conta de problemas com vistos, vários participantes não puderam ir até Los Angeles, palco das provas. Da Europa, por exemplo, ninguém foi. O palco ficou mesmo para os grupos americanos e latinos.

A presença dos bailarinos de Porto União, de tão imponente, chegou a intimidar outras corporações. O resultado, em troféus e moral, motiva os próximos passos do grupo: ainda neste ano, a companhia participa, de novo, das seletivas do Alliance. “Vamos também para o festival em Orlando, no ano que vem e em 2017 para Berlim”, revela Bianchini. Na região, outras cinco viagens estão agendadas até dezembro.

“Turistando”

Claro, como não poderia ser diferente, os bailarinos passearam na Califórnia. Não foi muito, porém, o suficiente para voltar de lá bem mais animados. “Fomos na Universal, no centro de Los Angeles, em Santa Mônica”, sorri o professor. Além de “se virar” bem com o inglês, arranharam um “portunhol” e por sorte, encontraram vários brasileiros nas cidades visitadas. Até no ônibus, a língua portuguesa salvou o grupo.