Verão será marcado por temperaturas baixas e temporais

Boletim do Simepar indica precipitações devido ao fenômeno El Niño

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Atualizado há 9 anos

galretrospectiva2014141vcreporterchuvassppaulolaizoO verão no Hemisfério Sul começou na terça-feira, 22, mas com o fenômeno El Niño intenso a previsão dos meteorologistas é de uma estação chuvosa. Mais ainda que se comparado com o mesmo período do ano passado. Outra mudança no verão aqui do Sul é que as temperaturas não serão tão elevadas, uma vez que as precipitações devem diminuir a média das temperaturas máximas. As tempestades, como as já registradas nos últimos meses, não estão descartadas para a estação. “No Paraná a tendência do comportamento da atmosfera para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro indica que as chuvas fiquem acima da média, em todas as regiões paranaenses. As temperaturas também ficam elevadas durante os meses de verão. Como se prevê um período chuvoso e acaso as chuvas coincidam com o período de maior aquecimento, é natural que, localmente, as médias das temperaturas máximas tendam a diminuir”, diz parte da previsão divulgada nesta semana pelo Sistema de Meteorologia do Paraná, o Simepar. “O aumento das precipitações e das temperaturas, a exemplo do observado nesta primavera, intensifica as chances para a formação e para o desenvolvimento dos eventos severos como as tempestades e os temporais originados nestes ambientes atmosféricos instáveis.”

Ainda no comunicado o Simepar informa que irá realizar constantemente o monitoramento desses fenômenos e os dados, ou alertas, serão divulgados instantaneamente no site do Sistema (www.simepar.br).

O verão segue até março e o El Niño não vai dar folga nesta estação. Ainda no boletim divulgado pelo Simepar, o fenômeno clássico tem duração de 12 meses e começa sua “formação” logo no início do ano, e nos últimos meses – novembro e dezembro – atinge a máxima de sua intensidade. O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Pacífico Equatorial Oriental e Central. “O aumento no calor sensível e nos fluxos de vapor d´água da superfície do oceano para a atmosfera sobre as águas quentes provoca mudanças na circulação atmosférica e na precipitação em escala regional e global, as quais, por sua vez provocam mudanças nas condições meteorológicas e climáticas em várias partes do mundo”, acrescenta o boletim.

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