Que sexo sem camisinha não combina todo mundo sabe. Mas, no meio de um mundo tão cheio de informação, falta maturidade. Por isso, até no Vale do Iguaçu, pacata e sem perfil para o descontrole das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), os dados revelam que a imprudência ainda existe. A sífilis, por exemplo, que tem tratamento, mas deixa marcas, é presente, inclusive entre as gestantes.
Em Porto União, conforme a Vigilância Epidemiológica, apenas neste ano seis novos casos foram diagnosticados. Todos, entre pessoas adultas. No ano passado, 15 situações entraram nas estáticas: foram 11 adultos, quatro gestantes, mas, felizmente, nenhuma situação de sífilis congênita, aquela transmitida de mãe para filho durante a gestação.
Números menores aparecem em União da Vitória. Em seis anos, a cidade registrou apenas um caso de gestante contaminada, quatro situações congênitas e três não especificas.
Em ambas as cidades, como mostram os números, o perfil dos doentes é bastante variável. De modo geral, a doença atinge jovens, adultos e idosos, homens e mulheres. Por outro lado, também é presente nas duas cidades, um porto de apoio. Várias unidades de saúde dispõem do Teste Rápido, feito por enfermeiros. Caso ele seja positivo, o paciente é acolhido, encaminhado ao tratamento e acompanhamento especializado.