Marcha da acessibilidade mobiliza moradores de União da Vitória

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Atualizado há 12 anos

A Assistente Jurídica atuante no Núcleo de Práticas Jurídicas das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu (Uniguaçu) Marivane Dirceia de Lima juntamente com o cadeirante Edson César Slonski realizaram um projeto de acessibilidade, que tem por objetivo conscientizar a sociedade acerca do direito de acessibilidade no planejamento e execução de obras públicas em geral, especialmente nas construções, ampliações e reformas de edificações destinadas ao uso público.

Para mobilizar a sociedade sobre a importância do projeto, a Assistente Jurídica e o cadeirante Edson, com o apoio da Conselheira Fundadora do CIEE/SC Aldair Muncinelli Wengerkiewicz; Professora na empresa SEED – Paraná Bernadete Pereira; O Bacharel em Direito Nelson Pedroso; os acadêmicos e professores de Serviço Social e os alunos de Direito do oitavo período da Uniguaçu participaram da marcha da acessibilidade que foi realizada no dia 3 de dezembro às 19 horas na Praça Alvir Riesemberg em União da Vitória.

Segundo Marivane, a manifestação debateu a importância da acessibilidade, uma vez que as pessoas portadoras de deficiência físicas têm uma vida economicamente ativa, compram no comércio local e pagam seus impostos, portanto, têm direito a ter acesso com dignidade às ruas que deslocam ao comércio local, as quais se encontram comprometidas. “Degraus desnecessários atrapalham a acessibilidade dos cadeirantes que se encontram prejudicados em razão dos obstáculos existentes nas calçadas de acesso ao comércio local como lojas, lanchonetes, cinemas, enfim ainda há muito que se fazer para garantir o direito à acessibilidade”, disse.

“Observa-se que o direito de acessibilidade tem proteção Constitucional, e a pessoa portadora de deficiência física, visual, seja lá qual for sua limitação ela é possuidora do seu direito de ir e vir, ter acesso adequado com segurança aos logradouros, edifícios, veículos de transporte coletivo, pois o grau de dificuldade a acessibilidade é uma agressão constitucional e um desrespeito a dignidade da pessoa humana”, finalizou a Assistente Jurídica.