Chegar aos 37 anos é como receber uma segunda carta de Hogwarts. Mas ao invés da mensagem da coruja ser um convite para uma escola de magia, ela traz um aviso: já está na hora de parar com essa história de cair na noitada.
Antes de sair esbravejando contra a ciência, saiba que as baladas que você frequenta provavelmente estão cheias de pessoas que pensam exatamente assim – ou vão pensar algum dia.
Ter pique para continuar frequentando casas noturnas aos 37 foi considerado “trágico” para boa parte dos 5 mil entrevistados de um estudo britânico.
Segundo 37% das cobaias, não há nada mais deprimente do que ter mais de 40 e permanecer rodeado de jovens de 20 em bares ou pistas de dança.
A nova pesquisa demonstrou que, de acordo com os participantes, os 31 anos são a idade perfeita para começar a deixar de lado essa ideia de curtir a noite.
Nessa época, o combo filme + cobertor pareceu mais atraente que qualquer outro programa para quase metade deles.
O fato dos passeios noturnos serem caros demais foi a desculpa preferida de 6 em cada 10 entrevistados.
Preocupações como arranjar um meio de transporte e uma babá para cuidar dos filhos também foram listados entre os principais motivos.
Para quase 70% deles, arranjar uma alma gêmea elimina a necessidade de se frequentar esse tipo de local. E 29% tem um porquê ainda mais prático: não tem vontade nenhuma de lidar com a ressaca do dia seguinte.
Optar pelo conforto do lar, dessa forma, seria a escolha perfeita para cortar o mal pela raiz.
Matt Walburn, da Currys PC World, que trouxe à público os resultados do estudo, deu uma explicação prática para a preguiça que chega com os 30.
“É quase impossível ficar entediado em casa, com todo o conforto e toda a tecnologia que podemos contar”. Para Walburn, essas vantagens normalmente costumam superar os ganhos fora de casa.
“Passar um tempo nas mídias sociais, fazendo compras online ou jogando em rede com amigos pode trazer satisfação maior”.
Então, é aquela velha história. É proibido frequentar baladas depois dos 37. Mas quem quiser – e não se importar com a opinião dos outros –, pode.
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