O horário brasileiro de verão termina à meia-noite desse sábado, 16. Quando os relógios deverão ser atrasados em 60 minutos, voltando a marcar 23h. A medida entrou em vigor em 21 de outubro de 2012 para os habitantes de dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País, além do Distrito Federal.
No sistema elétrico operado pela Copel, o resultado de troca de horário teve uma redução média de 4% sobre os níveis máximos de demanda, retirando do sistema elétrico 170 megawatts de potência durante o período mais crítico do dia. Na prática, isso significa desligar uma cidade inteira do porte de Foz do Iguaçu, com 256 mil habitantes, no horário de maior demanda.
O horário de verão tem justamente esse objetivo, economia. Quanto mais longo o dia, mais será aproveitada a luz natural. O que gera alívio nas condições de operação do sistema elétrico no chamado horário de ponta, que se dá entre as 18h e às 21h, ou entre as 19h e às 22h.
“Esse artifício evita a sobreposição da demanda máxima das diferentes categorias de usuários”, esclarece o engenheiro Nelson Cuquel, do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Copel.
Nelson também frisou que a dispersão dos diversos picos de consumo permite ao sistema operar com mais folga e, por conta disso, de modo mais confiável.
Origem e regras do horário de verão
O horário de verão no Brasil teve início em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, mas só veio a se converter em medida habitual a partir de 1985.
No ano de 2009, a Presidência da República estabeleceu regras determinando a área de abrangência, época de início e de término do horário de verão. Conforme o Decreto 6558/2008, a medida vale para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, e deve ter início no terceiro domingo de outubro de cada ano. O encerramento acontece no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, exceto quando este for o domingo de Carnaval. Neste caso, o encerramento do horário de verão fica postergado para o domingo seguinte.