Foi breve, mas excelente. Essa é a avaliação do grupo de 40 pessoas que estiveram nesta quarta, 29, e quinta, 30, na região do Vale do Iguaçu. Os turistas são da Cooperativa Integrada de Londrina e Maringá, cidades do Norte Pioneiro do Estado. A visita é fruto de uma parceria entre a Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), e os mais recentes associados da entidade, o Hotel 10 e o Parque Histórico Iguaçu, ambos de União da Vitória.
Na cidade, a Associação de Turismo e Meio Ambiente (Atema) e o Conselho de Turismo e Meio Ambiente (Codetur) – parceiras dos dois empreendimentos que acabam de ingressar na Cooperativa – fizeram o ‘meio de campo’, na apresentação de um roteiro na cidade. O City Tour é “fresquinho”, foi planejado e apresentado para alguns convidados em julho e que será lançado oficialmente agora em setembro. “A Atema vem fazendo um trabalho para desenvolver o City Tour e também e um passeio panorâmico para as duas cidades. Embora a gente lance no dia 10 deste mês, já estamos recebendo este grupo e outros dois vem nos próximos finais de semana, nos dias 5 e 12 de setembro. Isso é fantástico”, avalia o presidente da entidade, Andrews Batista.
Nestas visitas, porém, os grupos têm feito uma “viagem” mais curta. “O grupo faz o passeio interpontes no Rio Iguaçu, um tour na Rota Sul das Cachoeiras e visitam espaços na divisa dos estados também”, informa Batista. Mas, mesmo mais enxuto, o passeio agradou. O casal, Rogério Aparecido e Lucimara de Fátima, de Itambaracá, próximo de Londrina, além dos aspectos turísticos, elogiou a hospitalidade da comunidade do Vale do Iguaçu. “Cidade bem acolhedora, que aparenta ser desenvolvida”, sorri Rogério. “Vontade de voltar”, completa a esposa.
O City Tour
Como mostrou O Comércio em junho, o City Tour completo é percorrido totalmente em algumas horas. A visita começa no Morro do Cristo – maior cartão-postal da cidade. Lá dos pés da segunda maior imagem sacra do País, que neste ano completou 50 anos, depois de subirem 224 degraus, os visitantes têm uma visão bastante ampla do Vale do Iguaçu.
Depois, o turista passa pela Ponte do Arco, conhece um pouco da história do tradicional Colégio Estadual Túlio de França, percorre a Avenida Manoel Ribas e, nela, apreciam as construções e o comércio local: a via é a artéria da cidade, onde pulsa a economia local. A próxima parada é na centenária Catedral Sagrado Coração de Jesus e a praça Coronel Amazonas, vizinhas, há muito tempo. Também é por ali que os visitantes ficam sabendo sobre a primeira sede da prefeitura da cidade bem como conhecem mais sobre a instalação da Escola Professor Serapião, também com cem anos.
O rio Iguaçu é outro grande atrativo, dado como presente da natureza ao Vale. Em um dos pontos, os turistas vistam o Vau do Iguaçu, espaço que marca o nascimento das comunidades. Próximo da Ponte de Ferro, o marco de divisa das cidades, além das réguas que medem o nível das cheias já registradas, também fazem parte do pacote.
O passeio termina com imersões na cultura ucraniana, a partir da visitação no Clube e Igreja Ucraniana. O City Tour contempla ainda uma parada no 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado e, finalmente, uma visita na Destilaria Doble W.
Cooptur
A entidade existe desde 2004. Ela possui duas rotas culturais: a Holandesa e a Eslavo-Germânica. Além de roteiros culturais, a cooperativa fomenta a realização de roteiros de ecoturismo, turismo de aventura e técnicos, chamados de Imersão em Cooperativismo. No Vale do Iguaçu, foi justamente este modelo, de imersão, que foi aplicado.