A taxa de desemprego em Santa Catarina no último trimestre de 2018 foi a menor do Brasil. O estado também apresentou a melhor situação do país quanto aos índices de desocupação, subutilização da força de trabalho e de pessoas desalentadas, isto é, aquelas que desistiram de procurar emprego. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua trimestral), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, apenas 6,4% da população catarinense, com 14 anos ou mais, estava desocupada no quarto trimestre de 2018. Os estados de Mato Grosso (6,9%) e Mato Grosso do Sul (7%) vêm logo atrás no quesito. No outro extremo, Amapá (19,6%), Bahia (17,4%) e Alagoas (15,9%) apresentam os piores percentuais.
Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Lucas Esmeraldino, os números retratam a capacidade dos catarinenses em criar negócios que gerem emprego, renda e desenvolvimento. “Somos um estado empreendedor, com 764 mil CNPJs ativos, ou seja, uma empresa a cada dez habitantes. Além disso, nossas federações geram índices altamente positivos ao empresariado e a quem quer investir ou ampliar seus negócios aqui”, destaca o secretário. Segundo ele, o Governo de Santa Catarina trabalha com o objetivo de colocar o estado na vitrine mundial dos negócios.
A PNAD Contínua também apontou que 86,8% dos empregados em Santa Catarina atuam com carteira assinada, maior índice do Brasil. Neste mesmo período, no país, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada aumentou foi de 3,8%, em comparação com 2017.
Mais abertura de empresas em 2019
Segundo dados da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), o ano de 2019 já apresenta um crescimento proporcional de mais de 11% no número de constituições de empresas, em relação a 2018. “Vamos seguir juntos dando novo significado para o estado, acelerando investimentos e maximizando retornos”, finaliza Esmeraldino.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) dispõe de uma série de programas de incentivo ao empreendedorismo, à inovação e à geração de emprego e renda. São exemplos o Programa de Desenvolvimento Catarinense (Prodec), dispondo de incentivos fiscais e fortalecendo regiões com menores índices de desenvolvimento; o Investe SC, com a finalidade de apoiar a atração e a ampliação de empresas para Santa Catarina; o SC+Energia, com foco nos produtores de energias renováveis, além do Juro Zero, incentivando a formalização de empregos e empresas.