Parte 4
O Estado sempre teve dificuldade para controlar os volumes de agrotóxicos comercializados em Santa Catarina, mas isso começou a mudar no ano passado, quando todas as movimentações de produtos dessa linha passaram a ser informatizadas. Na concepção da solução tecnológica está a preocupação em disponibilizar dados para consulta pública, “um princípio de transparência adotado pela Secretaria”, segundo Ricardo Miotto, secretário adjunto de Agricultura do Estado.
O sistema está em fase de aprimoramento e finalização. O objetivo é que ele possa disponibilizar informações como o volume por categoria – inseticida, herbicida, fungicida, etc. De acordo com o secretário, depois de aprimorado vai ser possível saber, por localidade agrícola dentro de cada município, quais os agrotóxicos utilizados e quais volumes foram adquiridos. “Vamos ter condições de ampliar a fiscalização, mas, antes disso, de dar uma orientação mais adequada para o conjunto daquela comunidade. Essa inteligência vai nos permitir otimizar o recurso, tanto humano quanto financeiro, em fiscalizações específicas e mais objetivas.”