Demanda por crédito aumentou 5,3% no mês de abril

Os dados são da Serasa Experian que também afirma um crescimento de 5% na região Sul do País

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Atualizado há 12 anos

moneyDe acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que procurou crédito no mês de abril cresceu 5,3% em relação ao mês anterior. Foi o segundo mês consecutivo de aumento na procura do consumidor por crédito (em março deste ano a alta foi de 11,3% em relação a fevereiro) e, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 17,5%, o maior ritmo anual desde julho de 2011. No acumulado do ano, a procura do consumidor por crédito cresceu 8,7% frente ao primeiro quadrimestre de 2012.

O recuo da inadimplência do consumidor e a manutenção de uma dinâmica favorável do mercado de trabalho vêm estimulando uma recuperação gradativa da demanda do consumidor por crédito, iniciada no último trimestre do ano passado (alta de 5,9% em relação ao 4º trimestre de 2011), e que se manteve nesta mesma tendência durante os primeiros quatro meses de 2013.

Faixa em ascensão

A maior taxa mensal de crescimento da demanda do consumidor por crédito ocorreu na faixa de renda de quem ganha até R$ 500 por mês (alta de 6,8% frente ao mês de março/13). Todas as demais faixas de rendimentos mensais exibiram amentos próximos a 5% na procura por crédito em abril deste ano. No Sul a alta foi de 5,0%, se colocando atrás, apenas do Norte e Nordeste que registrou crescimento de  8,2% e de 13,8% respectivamente.

No acumulado do ano (janeiro a abril de 2013) também são os consumidores de baixa renda (ganhos até R$ 500 mensais) que mais estão expandindo as suas demandas por crédito: alta de 15,3% frente aos primeiros quatro meses de 2012. Em seguida, com expansão de 11,0%, estão os consumidores que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais.

Por outro lado, as menores taxas de expansão da demanda do consumidor por crédito neste primeiro quadrimestre do ano estão concentradas nas camadas de maiores rendas da população: altas de 2,6% para quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais e crescimento de 3,9% para os consumidores com rendas superiores a R$ 10.000 mensais.