Do bairro Nossa Senhora da Salete, no Distrito de São Cristóvão, em União da Vitória, com destino as demais cidades do Paraná e de Santa Catarina.
O que Rosemeri Alves Zaboroski quer, é que as pessoas levem em seus pés, a sua arte.
Conta ela, que em razão da pandemia do novo coronavírus, a clientela diminuiu, mas sua criatividade se manteve presente.
Rosemeri aproveitou a chegada do inverno para popularizar suas chinelufas, uma mistura de chinelo com pantufa.
“Comprei a máquina de fazer chinelos em maio do ano passado. A princípio, seria somente os chinelos simples, mas como era inverno e, não haveria muita saída, comecei a estudar a customização. Só que para fazer chinelos de inverno, precisaria de uma máquina de costura”, diz.
Foi então que a moradora comprou uma máquina de costura, porém o inverno passou.
“Então comecei com chinelos bem simples e com strass. Em outubro, aprendi os de tecido tipo slide, que se tornou uma novidade aqui na cidade”.
Ela viu na Festa do Xixo de Porto União, realizada em 2019, a oportunidade de divulgar o seu trabalho, juntamente com a Associação dos Artesãos de União da Vitória.
E foi em abril deste ano que Rosemeri conquistou clientela com a venda das chinelufas.
“Vendi muito bem em especial para o Dia das Mães’.
Em geral, Rose trabalha sozinha, mas conta com o apoio da filha e do marido, que colaboram para cortar as solas dos chinelos.
O artesanato requintado é comercializado ao valor de 10 a 15 reais, o chinelo simples. Já os demais ficam em torno de 35 reais.
“Já estou pensando no que inventar para o verão. Procuro inovar, ver as tendências, sempre pesquiso em vários vídeos, com vários artesões para aprender novas técnicas e modelos diferentes”.
A moradora faz parte da Associação dos Artesãos de União da Vitória.