Os funcionários do Tribunal de Justiça (TJ) de Santa Catarina realizaram na tarde de quarta-feira, 14, uma paralisação para pressionar o TJ a cumprir as reivindicações impostas pela categoria.
Segundo a categoria, no mês de março a pauta com as exigências foi apresentada para o Tribunal que, segundo os funcionários, não foram acatadas até agora. Por isso o dia 14 de agosto foi escolhido para a realização do manifesto.
No Fórum de Porto União os trabalhadores se reuniram no Tribunal do Júri para manifestar de forma pacífica. Eles estavam presentes no Fórum, mas não desempenhavam suas funções.
Entre as reivindicações está à migração de nível médio para Técnico Judiciário Auxiliar (TJA) para nível superior. Os funcionários alegam que o TJ já fez isso para outras categorias (oficiais) e agora nega aos demais. O desvio de função também faz parte da pauta, ou seja, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Catarinense (Sinjusc) está tentando desde 2008 uma solução para a questão. Segundo eles muitos já foram repreendidos por juízes por ingressarem com pedidos. Jornada de 30 horas para Assistentes Sociais. Outra questão está ligada a Unidade Real de Valor (URV). A ação já foi favorável para os trabalhadores, só que até agora a diferença não chegou para eles. Ganho real de 3%. Ainda querem a criação de cargos de motoristas nas comarcas, fim das terceirizações, participação no planejamento estratégico e gestão orçamentária e promoções por aperfeiçoamento.
Os trabalhadores afirmam que se os pedidos não forem aceitos a categoria pode deflagrar uma greve.
Nesta quinta-feira, 15, os funcionários voltam ao ritmo normal de trabalho.