Em evento morno e com poucas surpresas, a Apple apresentou na terça-feira, 14, a nova geração do iPhone. Como esperado são quatro modelos de iPhone 13. Os preços dos aparelhos são a partir de R$ 6,6 mil (iPhone 13 mini) e R$ 7,6 mil (iPhone 13), R$ 9,5 mil (iPhone 13 Pro) e R$ 10,5 mil (iPhone 13 Pro Max) – o modelo mais caro à venda na loja brasileira sai por R$ 15,5 mil. Antes do celular, a fabricante também apresentou, de maneira inesperada, atualizações nas linhas de iPad.
Além disso, o relógio inteligente Apple Watch ganhou nova versão – para quem esperava uma nova versão dos fones AirPods, será preciso esperar, pois a Apple não trouxe os acessórios para o evento.
O iPhone 13 mantém o design muito parecido com do iPhone 12 (de bordas achatadas nas laterais). Afinal, esse design é novo: havia sido apresentado no ano passado – apenas o entalhe na tela para a câmera frontal ficou um pouco menor. Além disso, Ao contrário do iPhone 12, no entanto, o modelo traz câmeras na diagonal. Vem nas cores rosa, azul, vermelho. A Apple adotou o novo chip A15, de tecnologia de 5 nm e seis núcleos. Segundo a Apple, ele é 50% mais rápido que a concorrência (mas a empresa não disse de quem falava).
A linha Pro, de aparelhos mais caros, apresentou as principais novidades tecnológicas. O painel tem taxa de atualização ajustável, que a Apple batizou de ProMotion. O painel atinge até 120 Hz em gráficos mais avançados, como games, ou reduzindo a taxa em cenas mais estáticas para preservar a bateria. Até então, o recurso era exclusivo do iPad Pro, revelado em 2017. Também é um recurso já visto em celulares Android.
Assim como nos modelos Pro da geração anterior, iPhone 13 Pro traz três lentes: uma ultra-angular, angular e uma teleobjetiva, com a promessa de melhor qualidade de imagem em ambientes de pouca luminosidade. No software, a empresa mostrou o “modo cinemático”, que permite foco com fundo borrado – estará presente nos 4 modelos. É um recurso já encontrado há dois anos nos celulares Android. Além disso, os modelos Pro também ganharam um recurso que introduz estilos fotográficos antes que a foto seja tirada, uma espécie de filtro de edição antes da imagem ser captada.
A expectativa de analistas era de que a Apple expandiria o tamanho das bateria do novo aparelho para garantir maior independência de energia fora da tomada. Mas os números não empolgaram. O iPhone 13 Pro tem 1,5 hora a mais em relação a seu antecessor, enquanto o iPhone 13 Pro Max apresenta 2,5 horas a mais.
O iPhone 13 Pro dobrou a capacidade de armazenamento máxima para 1 TB. Pela primeira vez, será possível adquirir até quatro opções de memória: 128 GB, 256 GB, 512 GB e 1 TB. O iPhone 13 Pro é finalizado em aço escovado e vem nas cores cinza espacial, dourado, prateado e azul. O painel tem taxa de atualização ajustável, que a Apple batizou de ProMotion.
Os outros modelos são mais modestos, embora levem o chip A15 e as melhorias no software da câmera. O iPhone 13 mini e o iPhone 13 têm sistema de câmera dupla. A lente ultra-angular é de 12 MP e foi melhorada para funcionar no escuro. Eles também receberão recurso de estabilização de imagens, até então exclusivo ao iPhone 12 Pro Max. Na loja, os modelos iPhone mini, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max foram descontinuados.
A Apple dobrou o armazenamento em relação ao iPhone 12, que começava em 64 GB no modelo mais básico. Agora as capacidades são 128 GB, 256 GB e 512 GB. Já a bateria dos modelos Pro seguiu o protocolo. O iPhone 13 mini tem 1,5 hora a mais em relação ao iPhone 12, enquanto o modelo 13 tem 2,5 horas a mais que a geração anterior.