O menino de 10 anos que sofreu queimaduras de terceiro grau nos pés, pernas e em uma das mãos há duas semanas em Três Barras, segue internado na unidade de queimaduras do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Ele já passou por duas cirurgias e ainda não há previsão de receber alta.
Na semana passada, a criança passou por um procedimento para enxertar pele em um dedo do pé para que não perdesse o membro.
Segundo reportagem do jornal A Notícia desta quarta-feira, 31, que teve acesso ao documento emitido pelo hospital, o prontuário da unidade confirma que o menino sofreu queimaduras com produto químico. Porém, somente o laudo pericial deve apontar qual o produto que causou as queimaduras. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil, que investiga o caso e amostras foram coletadas no local onde o menino sofreu o acidente.
A reportagem do JMais foi ao local onde o acidente ocorreu e foi constatada a facilidade de acesso ao local, que é caminho para pescadores. O produto, depositado em terreno particular, saiu da empresa Mili SA. Agora, a família da criança procura responsabilizar quem deixou o produto sem qualquer indicação de seu caráter corrosivo.
Em nota à reportagem, a empresa Mili admitiu que a substância que queimou a criança saiu de suas instalações, mas não deu detalhes sobre a composição do produto, atendo-se a dizer que é similar aos calcários.
REJEIÇÃO
Segundo os pais do menino, ele teria alta programada para esta quarta-feira, mas contudo está com muitas dores e terá de seguir internado.
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