China vai comprar carne de mais quatro frigoríficos do Paraná

Deputado Zeca Dirceu acompanhou o processo de autorização das plantas junto ao governo chinês e ao Ministério da Agricultura e Agropecuária

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Atualizado há 9 meses

Nesta terça-feira, 12, a China concedeu autorização para que mais quatro frigoríficos localizados no Paraná exportem carnes para aquele país, elevando o total de estabelecimentos brasileiros com permissão de 106 para 144. Segundo o deputado federal Zeca Dirceu, que acompanhou todo o processo de autorização das plantas junto ao governo chinês e ao Ministério da Agricultura e Agropecuária, este avanço vem após uma série de negociações e visitas de auditores chineses a instalações brasileiras, refletindo um momento positivo nas relações comerciais entre Brasil e China.

China vai comprar carne de mais quatro frigoríficos do Paraná

Entre os recém-habilitados estão a Avenorte Avícola Cianorte, Plusval Agroavícola Ltda, de Umuarama; Cotriguaçu Cooperativa Central, de Cascavel; e Seara Alimentos, de Santo Inácio. “O Brasil abriu muitos mercados internacionais. O presidente Lula viajou o mundo, e eu acompanhei por exemplo as viagens da China. Vários frigoríficos estão sendo habilitados. Isso significa mais emprego num momento único para a venda da proteína brasileira”, disse o deputado.

Antes do anúncio chinês desta terça-feira, quatro plantas paranaenses foram autorizadas a vender ao país asiático: Frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste; Dip Frangos, de Capanema; Jaguafrangos Indústria e Comércio de Alimentos, de Jaguapitã; e Gonçalves & Tortola de Maringá. “Com essas novas habilitações, a expectativa é de um incremento de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira”, avalia o deputado.

Principal destino

Em dezembro de 2023, auditores chineses realizaram visitas presenciais a 18 frigoríficos brasileiros, complementando as inspeções com mais 29 avaliações por videoconferência em janeiro. Dos 44 frigoríficos em funcionamento, 38 foram planejados para exportação, enquanto os demais enfrentaram obstáculos devido à ausência de documentação necessária. Essas autorizações ampliaram o número de estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar para a China, incluindo 26 plantas de carne bovina, uma de carne bovina termoprocessada, nove de carne de aves e quatro entrepostos que abrangem uma diversidade de carnes, reforçando a parceria comercial entre os dois países.

Em um marco para as relações Brasil-China, que em 2024 comemora 50 anos de diplomacia, o setor de exportação de carnes vê um crescimento expressivo, com o mercado chinês se consolidando como o principal destino das carnes bovina, suína e de frango brasileiras. Antes das recentes habilitações, o Brasil contou com 106 plantas autorizadas a exportar para a China. Agora, esse número aumentou para 144 unidades, refletindo a expansão da capacidade de exportação brasileira e a importância do mercado chinês para a indústria frigorífica do Brasil.

Exportações avícolas

Em fevereiro, o governo chinês eliminou a tarifa antidumping sobre o frango brasileiro, medida celebrada pelo deputado Zeca Dirceu como um impulso muito importante para as exportações de proteína avícola, especialmente do Paraná, que já havia exportado 2,1 milhões de frango em 2023.

Esta ação, junto à habilitação de novos frigoríficos paranaenses, promete ampliar ainda mais o volume de exportações. Apesar da tarifa anteriormente imposta, as exportações brasileiras de carne de ave para a China registraram um aumento de 19,7% em 2023, totalizando US$ 1,61 bilhão, com o Paraná, líder nacional na produção de frango, alcançando US$ 3 bilhões ,6 bilhões em exportações nesse segmento.

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