Por Mariana Honesko
A chuva que caiu com força na quarta-feira, 15, ainda causa muita dor de cabeça para o funcionário público César Roberto. Seu apartamento, conjugado com a comerciante, Rosa Kovalski e acomodado no último andar de um prédio de quatro andares, ainda amarga danos. “As telhas caíram com a chuva, encharcou a laje e chegou aqui em casa”, conta. No apartamento alugado, os rastros dos danos são grandes. Os móveis tiveram que ser arredados das paredes, aparelhos protegidos e uma sequência de bacias “instalada” embaixo das goteiras. “Os móveis empenaram. Perdi livros, celular”, lamenta. César paga condomínio e parte dos recursos é destinado para um seguro.
Ontem, o servidor estava bastante preocupado com a reposição das despesas. Segundo a imobiliária que fez a locação, a empresa que gerencia o seguro foi acionada, mas ainda não havia mobilizado nenhuma ação por conta dos prazos e cronogramas da própria empresa.
Diante dos danos provocados pela instabilidade do tempo, a Defesa Civil deixa sua orientação. Nem todos os casos são de responsabilidade das seguradoras ou do poder público. É o caso, por exemplo, das situações de risco que não atendidas pelo próprio morador. “A pessoa pode administrar o risco em várias situações. Ela também precisa tomar algumas medidas para evitar os danos”, explica o chefe da Defesa Civil de Porto União, cabo Ademar Rodrigues Lírio.
No caso de queda de árvores, pontes ou até de danos provocados nas ruas por conta da chuva, a Defesa Civil pode intervir e ajudar na recuperação das despesas por meio da emissão de laudos ou documentos similares. “O Corpo de Bombeiros ou a Defesa Civil pode fazer isso”, confirma. No caso dos seguros, cabo Lírio fica na defesa de quem pagou pelo benefício. “Se ela tem algo que comprove, pode acionar o seguro. Se pagou, a pessoa gostaria de ter este benefício”, pontua.
Em Porto União, órgão fica em alerta
De acordo com a Defesa Civil, o município não tem registros de grandes danos. Os problemas são pontuais – conforme já mostrou O Comércio – e não prejudicam residências ou fazem vítimas. “Mas estamos em estado de alerta. Em qualquer eventualidade, somos acionados”, sinaliza.
Defesa Civil sem chefe
Em União da Vitória, a definição do nome do novo chefe da Defesa Civil só ocorre na segunda-feira, 20. Geralmente, o secretário de Obras assume a função. Como a pasta também está com seu titular indefinido, a decisão segue adiada até a próxima semana.