Policiais, servidores públicos e empresas são alvo de operação da PF

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Atualizado há 1 dia

 Na manhã desta terça-feira, 3, a Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) – por meio de sua Corregedoria – deflagrou a Operação Guincho, que visa combater crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e associação criminosa no estado do Paraná.

Houve cumprimento de mandados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As denúncias revelaram um esquema envolvendo uma associação criminosa formada por agentes públicos e particulares, que exigiam vantagens indevidas de forma recorrente em diversas situações.

Com base nesses indícios, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal uniram forças para uma operação conjunta, com o objetivo de desarticular o grupo e interromper as práticas ilegais.

Nesta etapa da operação, um homem de 62 anos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. No total, foram cumpridos:

18 mandados de busca e apreensão, visando recolher documentos, dispositivos eletrônicos e outros elementos de prova;

14 mandados de intimação com imposição de medidas cautelares, incluindo:

Afastamento dos servidores investigados de suas funções públicas;

Proibição de acesso dos investigados a prédios públicos;

Outras restrições necessárias para garantir o andamento das investigações.

Os alvos são de Curitiba, Lapa (região metropolitana), São Mateus do Sul e União da Vitória (sul do Paraná), e de cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“As denúncias revelaram um esquema envolvendo uma associação criminosa formada por agentes públicos e particulares, que exigiam vantagens indevidas de forma recorrente em diversas situações. […] O esquema de corrupção envolve servidores da PRF e ‘guincheiros’, para obtenção de vantagens financeiras ilícitas”, explica a PF.

Segundo a PF, seis servidores da PRF ainda responderão a processo administrativo disciplinar interno e todos os servidores poderão responder por crimes contra a Administração Pública.

“Outras oito pessoas, que também participaram do esquema, responderão criminalmente por suas condutas. Quatro empresas são investigadas”, complementa a corporação.

Os nomes dos suspeitos não foram revelados.