O início do ano pesa no bolso do brasileiro. Não bastasse IPTU, IPVA, DPVAT, matrícula e mensalidade escolar, lista de material de escola, mercado, gás, telefone, luz, água e mais uma imensidão de impostos, é hora de acompanhar os reajustes que pipocam todos os dias. No Paraná não é diferente. A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) quer reajustar a tarifa de água e esgoto em 8,17%, neste ano. O percentual foi definido pelo Conselho Administrativo da Sanepar e, para entrar em vigor, precisa ainda ser aprovado pelo órgão regulador, o Instituto de Águas do Paraná e homologado pelo governador Beto Richa (PSDB).
Terceiro aumento consecutivo
Caso o reajuste seja aprovado, será o terceiro aumento desde que Richa assumiu o governo estadual. Em 2013, a correção foi de 6,9%. Entre 2005 e 2010, a tarifa ficou congelada. Atualmente, moradores de todas as cidades do Paraná atendidas pela Sanepar e que consomem até dez metros cúbicos pagam R$ 42,53, referentes a água e esgoto. Já para a capital, Curitiba o valor é de R$ 43,72.
A Sanepar anunciou a intenção de reajustar a tarifa na última quinta-feira, 23. O Instituto das Águas do Paraná, que é o órgão regulador, tem autonomia para deliberar sobre o reajuste, e pode negar ou aprovar um aumento maior ou menor do que o proposto. Se autorizar e o governador Beto Richa aceitar, após 30 dias, a nova tarifa passa a ser cobrada.
Cidades Irmãs são atendidas pela Sanepar
Em Porto União o prefeito Anízio de Souza ainda não renovou o contrato com a Sanepar. Segundo a assessoria jurídica da Prefeitura, o município precisa aprovar modificações no plano de Saneamento, submeter a consulta pública, elaborar lei específica e colocar para deliberação da Câmara de Vereadores de Porto União. Antes de maio, não há previsão de renovação. E expectativa é que o assunto não seja encerrado no primeiro semestre. Em União da Vitória a Câmara de Vereadores já autorizou renovação do contrato entre prefeitura e Sanepar.