Por Mariana Honesko
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o número de queimadas no fundo do quintal e nos terrenos baldios, está diminuindo. Mas, há quem opte por ela na tentativa de eliminar entulho ou o que não se quer mais dentro do terreno. A ação, contudo, vai contra a Legislação Ambiental.
Conforme a gerência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), as queimadas ao ar livre são ilegais. “É proibida a queima, pela poluição ambiental e até pelos riscos de incêndios em residências, por exemplo. Além disso, tem a questão da saúde, quando a fumaça também pode comprometer crianças e idosos”, explica o chefe do órgão em União da Vitória, Paulo Almeida.
A prática também aumenta as chances de grandes incêndios, especialmente nas épocas mais secas do ano. Neste momento, onde a chuva segue escassa na região, os riscos para labaredas de grandes proporções é maior.
O Corpo de Bombeiros, mesmo pronto para o atendimento deste tipo, conta com a ajuda da comunidade. A Companhia garante que os casos já foram mais constantes. “Diminui muito. Estamos orientando bastante. Temos os caminhões que recolhem o lixo e por isso, não é preciso queimar mais nada. Além de proibido, é tóxico”, enfatiza o sargento, Bendlin, do Corpo de Bombeiros de Porto União.
Confira Paulo Almeida sobre as queimadas:
Reforçando a tese de Almeida, o militar lembrar que as queimadas podem causar prejuízos maiores. Ao mesmo tempo, lembra da presença da coleta seletiva e normal nas Cidades Irmãs. “A prefeitura recolhe todo o lixo. Não precisa mais usar o fogo”, pontua. Conforme o Corpo de Bombeiros, a época de queimadas não ocorre agora. Com intensidade, ela é mais comum nos meses frios, entre junho e agosto. Mesmo assim, no Verão, as queimadas por conta do calor também são comuns.
Quem percebe que a queimada do vizinho pode aumentar e causar estragos, precisa ligar para os Bombeiros. Os militares podem fazer a extinção dos focos e orientar os autores das queimadas.