A tentativa de chegar à Cruz Machado foi frustrada. O agricultor, Mauro Passos, morador de Paula Freitas, registrou o que viu. Parte da rodovia, na altura da conhecida “pedreira”, desmoronou. Uma grande vala deu lugar ao que era apenas asfalto. “Ninguém entra e ninguém sai”, disse. Para Passos, na comparação da cheias, a de 2014 lidera, de longe, em violência. “A de 1983 foi mais lenta”, avalia.
Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, a situação é difícil mais controlada. Um desvio deverá ser aberto. Mas, como envolve uma passagem privada, depende de autorização do Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Na área urbana, boa parte dos serviços públicos está suspensa. Em alguns lugares mais distantes, o abastecimento de energia elétrica ainda é comprometido. A prefeitura trabalha em regime de plantão. Por enquanto, não há falta de alimento e, por parte do governo de estado, um helicóptero foi disponibilizado. Os detalhes de toda a situação que vive Cruz Machado serão informados logo mais, em nota oficial.
