Por Mariana Honesko
O mundo do futebol vai parar na tarde de hoje. Brasil e Alemanha se enfrentam em uma das semifinais da Copa do Mundo, em Belo Horizonte, logo mais, às 17 horas. Será o duelo da criatividade brasileira contra a disciplina e organização dos alemães: duas escolas diferentes de se jogar futebol.
A Alemanha chega à sua 13ª semifinal na história das Copas. É a sua quarta semifinal seguida. O time é dono de três títulos mundiais, conquistados nas copas de 54, 74 e 90. No atual elenco, os destaques são o goleiro Neuer, seguro e ágil, o meio campista Ozil e o atacante Tomas Mueller. Ainda, a Alemanha se dá “ao luxo” de ter no banco Miroslav Klose, um dos maiores artilheiro das Copas ao lado do brasileiro Ronaldo, com 15 gols. Para chegar a semifinal os germânicos se classificaram em primeiro lugar em seu grupo, eliminaram com surpreendente dificuldade a seleção da Argélia na prorrogação e despacharam a forte França do artilheiro Benzemá, ainda no tempo normal.
Já a seleção brasileira foi a primeira em seu grupo na primeira fase, avançou das oitavas com extrema dificuldade ao bater o Chile nos pênaltis e também não teve facilidade nas quartas ao eliminar a alegre e ofensiva Colômbia, do artilheiro James Rodriguez. Além da própria seleção alemã, preocupam muito as ausências do capitão Tiago Silva, suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo contra a Colômbia e, principalmente, a falta de Neymar, fora da Copa por ter sofrido uma dura entrada de Zuñiga, no mesmo jogo.
Desde que as Copas do Mundo adquiriram o atual formato, no Mundial da Espanha em 1982, jamais o Brasil foi eliminado na semifinal. Apesar de serem duas seleções de extrema tradição no futebol mundial, apenas uma vez mediram forças: foi na final da Copa do Japão e da Coréia, em 2002, quando o Brasil conquistou o penta, com dois gols de Ronaldo.
Na Copa do Brasil, apesar de ser considerada como a Copa das “zebras”, pelo excelente desempenho de seleções como Argélia, Estados Unidos, Grécia e principalmente Costa Rica, na fase final a camisa tem prevalecido e somente os gigantes ainda estão vivos.