O que aconteceu?

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Atualizado há 10 anos

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(Foto: Mario Tama/Getty Images).

Apagão, falta de Neymar, massacre… Agora adjetivos não irão faltar para tentar definir o que aconteceu nesse dia 8 de julho de 2014 no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Mas o adjetivo principal do torcedor brasileiro é a humilhação com os 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil.

Perder faz parte do futebol, mas a maneira como a derrota aconteceu. Claro, razões para o insucesso brasileiro no Mundial também não irão faltar. Por que não levou esse, porque não levou aquele.

Mas o que acompanhamos nessa terça-feira foi um time mal escalado, desorientado em campo, totalmente estabanado. Foi um baile alemão em campo. Nem mesmo o gol de Oscar nos minutos finais foi suficiente para apagar o vexame histórico.

A apatia vista na seleção uruguaia com a perda de Luís Suares, excluído pela FIFA do Mundial por morder o zagueiro italiano Chielini, foi ainda pior nos comandados de Luís Felipe Scolari.

A derrota como foi comprova a necessidade de se repensar o futebol brasileiro. Tradição, claro, é muito importante, mas nesse mesmo Mundial foi comprovado que o resultado é conquistado dentro de campo, não no passado.

Obviamente que não podemos tirar os méritos do excelente time da Alemanha, que ao contrário do Brasil, deixou de lado as folgas após os jogos e ficou extremamente concentrada para o Mundial, mostrando um futebol técnico e eficiente. E foram coroados com o 16º gol em Copas do atacante Miroslav Klose, que tornou-se o maior artilheiro da história dos mundiais.

A ideia de que o time da Alemanha começou a ser formado na Copa de 2006, foi amadurecido em 2010, para ter uma confirmação em 2014, pode se concretizar na decisão do próximo domingo, 13, no Maracanã.