Por Mariana Honesko
Depois de contabilizar resultados expressivos em São Cristóvão, o projeto Ecocidade, organizado pela prefeitura de União da Vitória, aposta na ampliação da coleta seletiva. Por isso, já estão em circulação os convites para a participação da comunidade para o lançamento da segunda fase do projeto. O lançamento ocorre na segunda-feira, 8, no salão da Catedral. “Isso era bastante aguardado e agora vamos implantar a fase. A coleta será no centro e em todos os bairros da cidade”, antecipa o coordenador do Ecocidade, Sidnei Cieslak.
A implantação do projeto depende, inicialmente, da divulgação de toda a proposta junto à comunidade. Ao longo de todo este mês outras 16 reuniões serão realizadas. Elas terminam no dia 2 de outubro e a partir do dia 6, a coleta seletiva muda de foco. Hoje, ela já é feita pela Ecovale. A alteração sugere, entre outros aspectos, o recolhimento do material pelo caminhão da Coopertrage, cooperativa que, especialmente desde fevereiro, trabalha na captação e transformação do lixo reciclável.
Conforme o Ecocidade, a proposta aposta no aumento da vida útil dos aterros sanitários das Cidades Irmãs e interfere na economia do dinheiro público e na contenção de danos ao meio ambiente. “Quando começamos em fevereiro, em São Cristóvão, recolhíamos 16 toneladas por mês. Agora já são 116 toneladas”, revela Cieslak. “Uma vala do aterro, que era para seis meses, durou nove meses. Quer dizer, aumentamos em 50% a capacidade de utilização”, completa. Ainda segundo o coordenador, a fase 2 propõe a reciclagem de outras cem toneladas em toda a cidade ainda não contemplada com o processo.
Sacos laranja
Assim como em São Cristóvão, eles também serão fornecidos para os moradores do centro e dos demais bairros da cidade. De caráter simbólico, o material será fornecido durante seis meses, para incentivar o hábito de separação. Depois deste período, qualquer outro saco pode ser usado para o descarte do que pode ser reaproveitado.