Ainda em homenagem ao Dia Internacional da Mulher foi apresentado ontem, no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Porto União, uma sessão do longa “Chiquinha Gonzaga – Uma história de vida”. O evento também rememorou os 80 anos sem Chiquinha.
O filme conta a história da compositora que encontrou o caminho da arte na classe marginalizada da música brasileira do século 19. Foi com o samba genuinamente brasileiro que Chiquinha enfrentou seu pai, um militar rígido, e fez suas próprias escolhas escandalizando a sociedade machista que vigorava no Rio de Janeiro. Deixou seu casamento para enfim juntar-se a quem tinha, por si, escolhido como parceiro. Sua história ainda é marcada por muitas lutas e conquistas num mundo onde mulheres não tinham espaço.
A exibição contou com o apoio de diversos parceiros da Cultura no município. São elas: Associação Comercial de Porto União e União da Vitória, Academia de Letras (Alvi), Academia de Cultura (Acupre), Casa Cultural Anibal Khury e as Secretarias de Educação e Cultura do município.
Quem foi Chiquinha?
Viveu entre 1847 e 1935 e marcou a história artística brasileira com suas ideias liberais. Chiquinha, a frente de seu tempo, chocou a sociedade machista carioca do século 19. Pianista, compositora, abolicionista Chiquinha foi a fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Sua trajetória representa idealismo e dedicação em uma luta pela derrubada de uma sociedade sexista.