Por Mariana Honesko
Marcada pelo momento de silêncio em homenagem aos mortos no acidente na Serra Dona Francisca, a sessão da Academia de Letras do Vale do Iguaçu, realizada na noite de quarta-feira, oficializou o fim da gestão de Leni Trentin Gaspari. Ela deixou o cargo de presidente da entidade, como prevê o sistema de gestão da academia. A troca foi parcial, contudo, na composição dos demais membros da diretoria.
Agora, a também “imortal”, como são chamados os membros das academias, Margarete Ribas, assume o posto. O cargo será ocupado por ela até março de 2017. “É uma responsabilidade enorme. Sempre trabalhei na área da cultura e me sinto preparada para abrir a nossa entidade para a pesquisa, para a comunidade”, sorriu.
Leni, por outro lado, comemorou os avanços da entidade, bem como sua contribuição para o progresso do grupo. É de Leni, por exemplo, o projeto da realização da sessão para as crianças, quando a Alvi permite a participação dos baixinhos em seus encontros. “E justamente isso, estar junto da comunidade, se envolver mesmo”, sorri. Leni sai com o sentimento de missão cumprida, embora saiba que muito trabalho está a caminho. “Vou ajudar nas publicações da revista da Alvi e com o projeto das crianças. É a Alvi na comunidade, nas escolas, com as crianças”, sorri.
A Alvi, fundada em 2000, tem hoje 39 membros. A entidade tem sua sede no primeiro piso da Estação União, no lado paranaense do imóvel.
Pauta
A sessão de troca de comando também abriu espaço para homenagem aos 125 anos de União da Vitória. A Alvi é tradicional neste aspecto e, todos os anos, brinda o município com eventos direcionados.
No jornal O Comércio, desde o começo do mês, os membros da entidade publicam artigos dedicados ao dia 27 de março.