Durante essa semana, o presidente do Conselho Gestor da Erva Mate do Vale do Iguaçu – COGEMATE, Nei Kukla, esteve acompanhado do secretário de Agricultura de União da Vitória, Marcelo Schlenert e do Engenheiro Agrônomo, César Strapassola visitando o município de Bituruna.
Na oportunidade, eles conheceram o projeto desenvolvido por Bituruna com relação à produção de pinhão, o qual é o mais adiantado na região, uma vez que, iniciou alguns anos atrás. O projeto tem material de propagação de araucária altamente produtiva e já conta com cerca de 100 hectares de árvore enxertada.
“O objetivo da visita foi conhecer o projeto e o trabalho da Secretaria de Bituruna, visando implantar em União da Vitória e ajudar a fazer a difusão da tecnologia na região inteira. Recentemente, estivemos participando de um curso sobre o tema na Embrapa Florestas buscando capacitar e fazer esse processo junto aos produtores”, explicou o presidente do COGEMATE, Nei Kukla.
“O COGEMATE visa fazer um trabalho semelhante ao de Bituruna, nas demais regiões da AMSULPAR, pois como sempre, estamos na área da erva-mate sombreada e esse processo de enxertia da araucária vai auxiliar na introdução e preservação da árvore dentro das propriedades, especialmente, no que diz respeito do consórcio da araucária com a erva-mate”, explicou.
Técnicas de propagação por enxertia em araucária
A propagação de araucária por meio de enxertia por borbulhia em janela aberta visa à formação de pomares de produção precoce de pinhão em plantas de porte reduzido. A araucária leva normalmente de 9 a 12 anos para que uma árvore fêmea comece a florescer e de 12 a 15 anos para produzir o pinhão. O protocolo de enxertia viabiliza pomares de pinhão com pinhas acessíveis a, no máximo, 6 a 12 m de altura e em menos tempo: 6 a 8 anos.