O nome é praticamente auto-explicativo: Desafio de Produtividade. A iniciativa do time da Superagro premiou os produtores que mais produziram dentro de uma série de requisitos. Quem seguiu a receita, plantou, usou os insumos corretos e anotou as orientações técnicas, chegou lá e de quebra, garantiu um carimbo no passaporte para Miami. O consultor técnico também é premiado.
Nas duas primeiras edições, o presente para o campeão foi uma viagem de sete dias à bordo de um Cruzeiro pela costa brasileira. Neste ano, na safra 2019-2020, a família Meinerz, do interior de Porto União, se destacou e foi a campeã da disputa. Foram produzidas na propriedade de Anderson Meinerz, por exemplo, 107 sacas por hectare.
Por conta da pandemia e dos limites impostos por ela, a viagem da premiação será remarcada. O desafio 2021 também está temporariamente suspenso. Mas, já se sabe que a premiação para o vencedor da próxima etapa, será novamente uma viagem para Miami, nos Estados Unidos. Ambos os vencedores (da edição 2020 e 2021), irão juntos, tão logo as restrições de trânsito sejam liberadas.
Plantio e colheita
Esta foi a terceira edição do Desafio e a quarta, acaba de começar. Participam da disputa, produtores de toda a região onde a Superagro atua. Isso envolve as regiões rurais de União da Vitória, Porto União e cidades próximas, em uma média de 35 áreas de terra. Não há custo para os participantes, com exceção da compra os produtos oferecidos pela Super.
A competição acontece em um campo de teste – e de desafio mesmo – na propriedade. O produtor reserva dez hectares (o equivalente a dez campos de futebol) para ali, executar as etapas das propostas. “O intitulo é adequar o nosso portfólio, do plantio à colheita. Damos a nossa “receita de bolo” para o produtor e ele faz isso nestes dez hectares. A gente exige a colheita de dois hectares e meio”, explica o gerente comercial da loja em União da Vitória da Superagro, Rodrigo Rodrigues Ferreira. “Ganha quem produziu mais”. O plantio da disputa é exclusivamente de soja. Após o resultado, o produtor fica livre para comercializar a cultura como preferir.
Embora a receita para a produção seja idêntica para todos, nem todas as áreas cultivadas saem iguaus. Daí, surge o vencedor. As condições do tempo, a geografia do terreno e o time da aplicação e de tecnologia, fazem a diferença. “A ideia é levar a inovação para o campo. Isso não vale apenas para o Desafio, mas para toda a agricultura. O agro vem mudando muito. O agricultor precisa de tecnologia para continuar no mercado. Na nossa região, não temos mais áreas para expandir, tem que produzir mais onde já tem”, pontua Rodrigo.
Foi justamente para pensar a concorrência do mercado agro e a necessidade de fomentar o trabalho no campo que o Desafio foi criado. A Superagro plantou a ideia; no campo, ela germinou. É o velho ditado: afinal, quem planta, colhe.
“O agro vem mudando muito. O agricultor precisa de tecnologia para continuar no mercado”