Uma iniciativa que respondeu a contento de seus colaboradores.
De acordo com a coordenadora do Projeto Alto Vale, Edilaine Dick, deste o seu início, a iniciativa tem logrado êxito com a adequação de propriedades rurais e a restauração de áreas degradadas da Mata Atlântica e a conservação de mananciais hídricos e da biodiversidade no Alto Vale do Itajaí e no Planalto Norte de Santa Catarina.
O Restaura Alto Vale – que será executado de 2018 a 2022, prevê a restauração de 310 hectares de áreas degradadas localizadas em áreas de preservação permanente; restauração de dez hectares de áreas degradadas localizadas no Parque Natural Municipal da Mata Atlântica e na Reserva Particular do Patrimônio Natural da Serra do Lucindo; produção de 450 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica; intercâmbio e dias de campo com o público prioritário do projeto; educação ambiental e envolvimento da comunidade escolar e a produção de conhecimento científico sobre a restauração.
Segundo Edilaine, o Restaura Alto Vale tem o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O edital recebeu mais de 70 propostas, sendo aprovados doze projetos, entre eles, o da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), localizado em Atalanta (SC).
“A associação dá o suporte técnico e doação de mudas de árvores nativas. Quando necessário, poderão ser fornecidos arames para construção de cercas. Em contrapartida o agricultor deverá fornecer os demais materiais necessários, além da mão-de obra para a construção das cercas, o plantio e manutenção das áreas em restauração”.
A Apremavi já venceu em duas categorias o 27º Prêmio Expressão de Ecologia, a maior premiação ambiental do Sul e de maior longevidade no país. Este ano, o Prêmio teve a participação de 164 ‘cases’ inscritos das principais empresas, ONGs, prefeituras e entidades da região.
Porto União
A cidade recebeu no dia 1º uma das etapas do projeto, que foi o plantio de 600 mudas nativas de espécies variadas. A iniciativa aconteceu em uma área do Parque Municipal Monge João Maria, localizado na região do Complexo Turístico Morro da Cruz, sendo 2,89 hectares de floresta.
Além dos técnicos da Apremavi, participaram representantes da prefeitura, Secretarias de Urbanismo, Cultura e Meio Ambiente e do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado (5º BE Cmb Bld) de Porto União.
Como participar
Se você é agricultor e/ou proprietário de imóvel localizado no Alto e Médio Vale do Itajaí ou no Planalto Norte de Santa Catarina você pode participar do Projeto, falando diretamente com a Apremavi pelo telefone (47) 3535-0119, WhatsApp (47) 98855-7323 ou pelo e-mail viveiro@apremavi.org.br.
Critérios
As áreas a serem recuperadas não podem ser áreas para as quais já exista obrigação de restauro estabelecida por: termos de compromisso, termos de ajustamento de conduta, autuações administrativas por infrações à legislação ambiental; decisões judiciais; e/ou, condicionantes de licença ambiental. É obrigatório ter realizado o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de suas propriedades.