Dez carros elétricos modelo Zoe, da Renault, foram entregues no dia 2 de setembro, para o Governo do Estado. O recebimento faz parte do projeto VEM PR. O estado será a segunda unidade da Federação a participar desse projeto pioneiro de mobilidade urbana na administração pública.
A iniciativa surgiu da parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e visa estimular a adoção de políticas sustentáveis e a difusão de modelos inovadores de gestão governamental.
Os novos Zoe serão incorporados à frota do Estado em regime de comodato e serão utilizados prioritariamente para as demandas da Secretaria de Estado da Saúde durante a pandemia. A iniciativa prevê a instalação de dez eletropostos de carregamento em Curitiba e Região Metropolitana.
Os veículos do projeto estão equipados com o aplicativo MoVe, desenvolvido pelo PTI, que permite reservar os veículos disponíveis, acompanhar sua localização, monitorar a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas, além de outras informações. Os carros serão desbloqueados com cartões cadastrados no sistema e têm autonomia de até 300 quilômetros e velocidade limite de 135 km/h.
O Paraná tem cerca de 22 mil veículos (18 mil carros) na frota e busca alternativas para diminuir esse contingente dentro dos conceitos de inovação e sustentabilidade. Também foi identificada a necessidade de gerar economia aos cofres públicos, uma vez que a frota tradicional custa aproximadamente R$ 6,60 por quilômetro rodado.
VEM PR
É resultado de uma parceria entre a ABDI e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) no desenvolvimento de soluções tecnológicas em mobilidade. Foram investidos R$ 2 milhões nesse projeto, sendo R$ 1,8 milhão na aquisição dos carros, que são importados, e R$ 200 mil no desenvolvimento da plataforma de gestão de compartilhamento. Os veículos estão equipados com um software desenvolvido pelo PTI no Living Lab, espaço criado pelas duas entidades em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado.
Os principais objetivos são redução no custo de operação e manutenção por veículo, taxa de utilização superior em relação aos tradicionais, diminuição da emissão de gases tóxicos, modelo de promoção do compartilhamento e ampliação do debate sobre políticas voltadas à mobilidade elétrica.