Os primeiros dias do Inverno, que começaram na sexta-feira, 21, serão frios, fazendo jus à estação mais fria do ano. Mas, a temperatura baixa se despede rapidinho. A previsão é do meteorologista do Simepar, Paulo Barbieri. “Temos uma frente fria que está chegando, se descolando para a região. É uma frente fria que traz chuvas de baixa intensidade, porém, na retaguarda, vem uma massa de ar frio, que vai baixar bastante as temperaturas”, afirma.
De maneira mais ampla, o Inverno não será exatamente frio e deve ter o mês de julho como maior pico dos termômetros gelados. Esse comportamento é atribuído ao fenômeno El Niño, que vem influenciando o clima no País desde o Verão desde ano. “E sua influência ainda será sentida nos meses de inverno”, alerta o site do Climatempo. O inverno começou oficialmente às 12h54, do dia 21, pelo horário de Brasília.
Durante o Inverno, quase todas as ondas de frio vão ser desviadas para o oceano. “Com poucas incursões de ar frio pelo interior, o Inverno terá poucos dias com frio intenso e deve terminar com temperaturas acima da média. O que vai predominar é a sensação de outono, com tardes relativamente quentes e noites amenas, eventualmente frias no Sul, no Sudeste e em parte do Centro-Oeste”, continua a redação do Climatempo.
De todos os meses, julho deve ser o mês com maior chance de frio. É que nele, duas frentes frias passam pelo Brasil, com massas de ar fortes e que devem conseguir avançar pelo interior do País. Em julho, estão previstas geadas fortes para os estados do Paraná e de Santa Catarina.
AGOSTO E SETEMBRO
Os meses de agosto e setembro devem ser com pouco frio. A previsão é de que os dois meses transcorram com dias com tardes relativamente quentes e frio ameno à noite no centro-sul do País
Nível do Iguaçu vai baixando
Até às 15 horas de quarta-feira, 19, a leitura da régua mostrava estabilidade na elevação das cheias: 2,59 metros, marcava a medição. Na semana passada, por exemplo, o Iguaçu subiu bastante e ultrapassou os seis metros (no dia 10, a régua marcada 6,06 metros, na prática, 1,17 metros acima do nível de alerta). Com isso, ruas foram alagadas, houve deslizamento de barreiras, muita água no asfalto (inclusive nas rodovias, por conta do excesso de chuva).
No Vale do Iguaçu, algumas famílias precisaram ser retiradas de suas casas. Todas, conforme as prefeituras, estão abrigadas na casa de familiares. “Isso causou alguns transtornos, principalmente para as comunidades mais próximas ao rio Iguaçu. Neste cenário, convém ressaltar que a prefeitura municipal já agiu preventivamente”, pontuou o último release sobre o assunto, enviado pela assessoria de comunicação da prefeitura de União da Vitória. No município, há 15 famílias desabrigadas, mas todas, acolhidas pelos parentes.
Em Porto União, conforme a coordenação da Defesa Civil, as ações foram preparadas para o pior. E ele não veio. Apenas uma família foi retirada de sua casa, no bairro Santa Rosa, comunidade mais afetada por conta das cheias.