A Prefeitura de Irineópolis deve decretar situação de emergência em razão da estiagem. A decisão ocorreu nesta sexta-feira, 24, após serem ouvidos os integrantes do Grupo de Ações Coordenadas (GRAC) da Defesa Civil Municipal, que relataram as dificuldades enfrentadas principalmente pela população que reside na área rural.
Levantamentos realizados pela Epagri no município indicaram perdas na produção agrícola. De acordo com dados da Epagri/CEPA a estiagem comprometeu cerca de 30% da produção de leite, 6% do total de tabaco e 17% de milho silagem. Na safrinha de feijão estima-se perda de 42% já na safrinha de soja deve chegar em 30% para áreas plantadas entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020.
“Temos recebido diariamente mensagens de moradores do interior do município relatando as dificuldades que enfrentam em razão da falta de chuvas, que está comprometendo a produção agrícola e também causando transtornos às famílias, que acabam tendo que recorrer a outras propriedades para garantir água para o consumo”, comenta o prefeito Juliano Pozzi Pereira. O município deve pleitear recursos com a Defesa Civil Estadual. De acordo com o representante da Casan no GRAC, Osni Neppel, até o momento não há registro de falta de água no perímetro urbano. “Apesar do Rio Iguaçu estar bastante seco, a captação e abastecimento de água seguem normalmente”, pontua Neppel.
Participam do GRAC o prefeito Juliano Pozzi Pereira, vice-prefeito, Luiz Pazdziora, os vereadores José Júlio Nogara e Edson Chaves, os secretários municipais de administração, Lademir Arcari; de infraestrutura, Virlei da Silva; de agricultura, Francisco Eraldo Konkol; assistência social, Wianey Godoy Teles dos Santos e saúde, Giseli Kempinski, além dos servidores Laudair Moreira, Rosana Pereira, Valéria Opautchak, Cassiana Brand e Ana Maria Onevech. O GRAC conta ainda com a participação de Osni Neppel, da Casan além de Alex Skolaude e Eduardo Vieira, da Epagri.