O novo boletim divulgado pela Coordenação Estadual de Proteção e Defesa na manhã desta sexta-feira (15) aponta que 150.700 pessoas, de 49 municípios, foram afetadas pelas fortes chuvas no Estado. Há 1.637 pessoas desalojadas e 168 desabrigadas, em função de alagamentos, enxurradas e deslizamentos.
Além disso, há previsão de que até 1 milhão de pessoas afetadas com o comprometimento do abastecimento de água e luz. Ao menos 10.057 casas foram danificadas e 74 ficaram destruídas.
Os maiores prejuízos são nas regiões Norte e Noroeste, além de registros também nos Campos Gerais, Sudoeste e na Região Metropolitana de Curitiba. Só Arapongas (Norte) registra 90.025 pessoas afetadas. Rolândia, também no Norte, decretou Estado de Calamidade Púbica e tem 36.240 moradores afetados pelas chuvas. Os municípios de Sabáudia, Mandaguaçu, Jataizinho e Rio Bom decretaram Situação de Emergência.
MUNICÍPIOS – De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil às 10h desta sexta-feira, os 49 municípios atingidos até agora são: Apucarana, Arapongas, Araucária, Atalaia, Bandeirantes, Califórnia, Cambé, Cambira, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Cruzeiro do Sul, Fazenda Rio Grande, Guaraqueçaba, Ibaiti, Ibiporã, Jaboti, Jacarezinho, Jaguariaíva, Jardim Olinda, Jataizinho, Kaloré, Londrina, Mandaguaçu, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Esperança, Novo Itacolomi, Paranacity, Paranavaí, Pato Branco, Piraí do Sul, Porto Rico, Ponta Grossa, Porecatu, Reserva, Ribeirão Claro, Rio Bom, Rio Negro, Rolândia, Sabáudia, Santana do Itararé, São José do Boa Vista, São José dos Pinhais, Sangés, Sarandi, Siqueira Campos, Tamarana, Tomazina e Wenceslau Braz.
“O número tende a aumentar, pois ainda há alerta de instabilidade para todas as regiões do estado, o que faz com que as ocorrências ainda não terminem”, afirma o capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná. De acordo com o Simepar, ainda chove em algumas regiões no Estado e continua a previsão de instabilidade e mau tempo.
PROTEÇÃO ÀS PESSOAS – A prioridade do trabalho da Defesa Civil é o atendimento às vitimas, o socorro e a proteção às pessoas que estão em situação de risco. Segundo o capitão Pinheiro, a Defesa Civil mais equipes foram enviadas à região para ajudar na proteção à vida da população e computar as ocorrências.
“Ainda estão sendo registrados os estragos e apurados os números. Depois do levantamento, vamos transformar em dados quantitativos e avaliar a necessidade de decretar situação de emergência ou calamidade pública em alguma cidade”, explica.
ESTRAGOS – As destruições de pontes, alagamentos e obstruções de ruas e rodovias só poderão ser arrumadas quando as chuvas, a previsão de instabilidade e de mau tempo diminuírem consideravelmente. As chuvas causam restrições para iniciar as obras de reparo e restaurar os estragos ocasionados nestes últimos dias. “A fase de recuperação vem depois da conclusão dos dados que estão sendo computados e da reabilitação que estamos enfrentando agora”, disse o capitão Pinheiro.