O Cinquentenário do jornal O Comércio

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Atualizado há 3 anos

Como fonte de idealismo, passados mais de 40 anos de seu cinquentenário, em 1981, agora com 90 anos, o jornal O Comércio continua firme no propósito de ser um instrumento de defesa dos interesses para os quais foi fundado em 11 de junho de 1931.

Na matéria especial que registrou para a posteridade a passagem do seu cinquentenário, em 1981, está bem evidente que os ideais que fundamentaram a fundação do jornal, depois de 40 anos, sobretudo em defesa da liberdade e da democracia, continuam inalterados, na verdade, defendidos ainda com mais entusiasmo de respeito à verdade, à liberdade e à democracia.


As transformações

Mudanças técnicas, com a modernização de produção do jornal, passando pela composição manual, das linotipos, como agora com o moderníssimo sistema eletrônico, foram ocorrendo naturalmente, como acontece em todos os demais setores, além da participação de jovens jornalistas que passaram por cursos superiores, trazendo uma nova diretriz redacional, mas que não está nada divorciada dos ideais do jornal, passados mais de 90 anos.

O Comércio – fonte de Idealismo há 50 anos, foi o título da matéria que registrou a passagem do cinquentenário de fundação do jornal, em 1981.

Alguns trechos do texto, redigido há mais de 40 anos, reproduzimos nesta coluna, para que o leitor possa constatar que os ideais do jornal, passados 90 anos, continuam absolutamente fieis aos desígnios defendidos pelo saudoso fundador Hermínio Milis.


O início

“Quando no dia 11 de junho de 1931 nascia modestamente o jornal O Comércio”, justamente numa das fases mais conturbadas da vida política nacional, a nossa gente viu, que surgiria um jornal que completa cinco décadas servindo à população com o mesmo ardor, a mesma imparcialidade e com os mesmos e elevados propósitos de continuar dando a Santa Catarina e ao Paraná uma folha impressa que, embora circulando no interior (lugar cada vez mais difícil para se manter um veículo publicitário) vem mantendo a mesma flâmula, a mesma bandeira de civismo.

“Semear informações, defender os interesses da população, apoiar às autoridades e lideranças em ações de interesse comunitário, semear e apoiar a cultura, sem ódio, sem rancor, como preceitua a boa cartilha para quem escreve para o povo, luta e vive por este mesmo povo, do qual todos nós somos uma minúscula parcela”.

A matéria que registrou a passagem dos 50 anos de O Comércio lembrou também que o jornal, através de seus redatores e responsáveis, tinham plena consciência que escrever para o jornal é o mesmo que falar com o povo e que falar com o povo precisa ser no sentido claro, sem subterfúgios e sem interesses subalternos, sem mercantilizar o espaço disponível, sem corromper a mente daqueles que o leem.

E a matéria (editorial) dos 50 anos do jornal O Comércio, em 1981, sobre o próprio jornal, agora em 2021, a menos de 10 anos para o seu centenário, nos vários textos publicados na histórica edição dos 90 anos em junho próximo passado, como no cinquentenário a sua ‘estória’, dentro da histórica caminhada que tem como dever levar aos seus leitores a missão de agir com destemor, pois fazer jornal vai além da nobreza e transcende no tempo e no espaço.