Os anos 30 e 40 do século passado foram, importantes para alavancar o crescimento de União da Vitória, que em 1916 sofreu as consequências de seu crescimento, resultado da divisão de limites, com grande parte do seu território passando a integrar o estado de Santa Catarina, como todo o Planalto Norte, parte do Vale do Rio do Peixe, Meio-Oeste e o Oeste, até o Rio Uruguai, que integravam o território do Paraná.
Com praticamente metade de seu quadro urbano passando para Santa Catarina, que culminou com a criação, em 05 de setembro de 1917, de Porto União (então Porto União da Vitória), o Governo do Estado do Paraná se fez presente em União da Vitória com apoio na construção de obras importantes, como o Hotel Paraná, a Igreja Matriz (atual Catedral Sagrado Coração de Jesus), o Grupo Escolar Professor Serapião, além do prédio que abriga o histórico Colégio Estadual Túlio de França e a ponte sobre o Rio Iguaçu, que conhecemos atualmente como Ponte dos Arcos.
O prédio do Colégio, que homenageia Túlio de França, que foi inspetor de ensino e juiz de direito, está em pleno funcionamento, cumprindo sua missão, com grande influência na vida de União da Vitória e do Paraná.
A Ponte dos Arcos, com o crescimento da cidade, que já passou por duas reformas (uma em 1992) continua sendo preservada e útil para a passagem de veículos (tonelagem controlada), com acesso à BR-153 e a vários bairros, utilizando a PR-476 e a rua Venceslau Vaz, foi uma obra executada com visão arquitetônica arrojada.
A ponte é oficialmente denominada de Ponte Interventor Manoel Ribas, que em sua gestão no Governo do Estado a construiu. Ela foi inaugurada em 1944.
Do Colégio Túlio de França até a ponte surgiu um grande aterro, para tornar possível o acesso à ponte. O aterro, em cujo entorno não existia nenhuma habitação, atualmente tem seu acesso asfaltado e totalmente ocupado por residências e prédios comerciais.