Do que você mais sente falta durante o DISTANCIAMENTO SOCIAL?
Moradores do Vale do Iguaçu e região opinaram sobre o assunto; o termo muito utilizado atualmente se trata de medidas adotadas na mais recente pandemia da história
Wannessa Stenzel / Ricardo Silveira
08/04/2020 - 18h19 · Atualizado há 5 anos
Os moradores do Vale do Iguaçu e região contaram a reportagem do Portal Vvale sobre o que mais sentem falta durante o DISTANCIAMENTO SOCIAL, medida adotada para evitar o contágio do novo coronavírus.
Estar com a família e amigos, retomar a rotina e receber abraços foram os mais citados por eles.
O termo Distanciamento social representa um conjunto de medidas que visam o afastamento das pessoas a fim de evitar a propagação de uma doença facilmente transmitida. Em uma situação de distanciamento social recomenda-se, por exemplo, o fechamento de escolas, universidades, igrejas e estabelecimentos não essenciais. Além disso, a adoção de home office, por aqueles serviços que permitem essa modalidade de trabalho, é recomendada.
Confira
Santin Roveda, Prefeito de União da Vitória
“Sinto falta de ver União da Vitória em pleno desenvolvimento, mas logo vamos superar isso e vamos ver nossa cidade novamente cheia de oportunidades. Vamos vencer esse desafio!”
Sabrina Pedrolli, União da Vitória
“A solidão é um sentimento subjetivo, mas tem nos afetado muito nesses dias de isolamento. Não temos as conexões sociais necessárias, como o sentimento de proximidade, confiança e afeto de amigos genuínos, dos entes queridos e da comunidade de forma geral. O toque é algo extremamente importante, desde um aperto de mão até um abraço caloroso para nos sentirmos no mínimo acolhidos. Contudo, com essa pandemia, nosso maior gesto de afeto a quem amamos é o distanciamento. O temor de muitos, sobre a tecnologia superar a interação humana, será o remédio para tal solidão”
Jonas Vicensi, União da Vitória
“Sinto falta de estar no meu local de trabalho fazendo arte com meus alunos, discutir arte, ter contato e estar próximo, olho no olho. Entendo toda esta situação de cuidado e precaução, porém meu trabalho é o que mais amo fazer, que é a Arte-Educação. As aulas a distância não resolvem, não dão suporte coerente para um efetivo trabalho de entendimento da arte e quiçá do fazer artístico dos alunos e da sua vivência com a formação da identidade cultural”
Patrícia Burmester Abrão, Porto União (à esquerda)
“Sinto muita falta de exercícios físicos, do trabalho, saudades da família que reside em Curitiba e dos encontros com amigos”
Márcia Maria Moreira Bassi, União da Vitória
“Sinto falta de abraçar meus pais e ficar na casa deles. Também das aulas de ballet!”
Carina Orth, União da Vitória
“O que mais sinto falta são os momentos em família e entre amigos. Esse distanciamento social nos mostra o quão importante são esses momentos. Também sou ligada a igreja e sinto falta em celebrar junto com outras pessoas. É ruim ver as igrejas vazias, sem poder acolher, abraçar, é bem doloroso! Mas sabemos que as famílias estão juntas, isso que nos anima! Desta forma, a falta de celebrar os momentos com os fiéis nas igrejas também é algo que me faz muita falta”
Sandra Kaminski, Porto União
“Sinto falta da minha família, amigos e do meu trabalho. Estou principalmente preocupada com minha mãe que anda muito triste com a falta de contato a família e amigos. Estou preocupada com o meu trabalho, pois não estou conseguindo ir em razão dos cuidados com as pessoas próximas. Com fé tudo vai passar”
Susana Fávaro, Curitiba
“O que eu mais sinto falta é da minha rotina e dos meus alunos. Na verdade acho que é da liberdade de ir e vir”
Tânia da Silva, União da Vitória
“Esse período de distanciamento social não está sendo fácil para ninguém. Sinto falta de estar junto com minha família, com os colegas de trabalho, com meus alunos em sala de aula e com meus irmãos da Igreja. É neste momento que percebo que o social faz parte para que tenhamos um desenvolvimento sócio afetivo. Não está sendo fácil, porém é necessário neste momento”
Alex Anastácio, União da Vitoria
“Saudade de estar perto das pessoas, conversando nas ruas e cumprimentando à todos”
Seli Scharnoski, Porto União
“Sinto falta de ir à missa, passear na casa dos meus pais e de pegar nas coisas sem medo. Por outro lado, vejo pessoas buscando a Deus e rezando mais”
Yara Batista, Paula Freitas
“Sinto falta dos abraços, beijos e troca de carinho. É muito triste chegar em casa e não pode entrar direto e abraçar nossos familiares. Sou funcionária pública na área da saúde e por isso redobro a higiene pessoal”
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