Trinta e quatro famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social em Rio Azul, na região Centro-Sul do Paraná, deixarão para trás as condições precárias onde residem ao receberem nas próximas semanas as chaves de suas novas moradias. Elas foram beneficiadas pelo programa estadual Vida Nova, coordenado pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).
O projeto recebeu cerca de R$ 3 milhões de investimento do Governo do Estado por meio do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Os recursos são usados para subsidiar integralmente o custo dos imóveis aos beneficiários.
De acordo com o chefe do escritório regional da Cohapar, Elmar Vornes, a construção do conjunto habitacional já está com mais de 99% do cronograma de obras concluído. “As obras estão praticamente concluídas e na próxima semana teremos a vistoria final. Provavelmente até o fim de outubro será autorizada a entrega das moradias às famílias”, diz Vornes.
Os trabalhos estão sendo executados por uma empresa contratada via licitação pela Cohapar. A companhia fiscalizou todas as etapas da obra, cadastrou e selecionou os beneficiários, em parceria com a Prefeitura de Rio Azul, que também doou a área onde o conjunto está sendo construído como forma de contrapartida para viabilização do projeto.
As famílias foram selecionadas entre as inscritas no cadastro da Cohapar com renda de até três salários mínimos.
“A Cohapar fez a análise e classificou as famílias para atender aqueles mais vulneráveis do município”, afirma o chefe do escritório regional da companhia. “Entre elas, estão pessoas que moram em áreas de risco, condições precárias ou que pagam aluguel excessivo”, acrescenta Vornes.
VIDA NOVA
O programa habitacional foi criado durante a atual gestão estadual para atender a parcela mais carente da população paranaense. No momento, além de Rio Azul há obras em andamento em Jandaia do Sul, na região do Vale do Ivaí, onde estão sendo construídas 75 casas, e de outras 16 unidades em Floraí, na região Norte.
Os projetos somam quase R$ 11 milhões em investimentos estaduais e a previsão é de que sejam ampliados a partir de 2023, conforme previsto no Plano de Governo. A contratação depende da oferta de áreas adequadas pelas administrações municipais.