Santa Catarina mais uma vez apareceu em destaque na PNAD Contínua do IBGE nos indicadores em relação ao desemprego, formalização no trabalho e outros indicadores relacionados ao mercado de trabalho. A taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade em Santa Catarina caiu de 3,8% para 3,2% no 4° trimestre de 2022. Os dados da pesquisa foram divulgados nesta terça-feira (28).
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2022 foi de 7,9%, caindo 0,8 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2022 (8,7%) e 3,2 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (11,1%). As menores taxas de todo o país foram de Rondônia (3,1%), Santa Catarina (3,2%) e Mato Grosso (3,3%). PNAD Contínua é a sigla para Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
“Trabalho é o que não falta em Santa Catarina. Nossos números são bons, mas precisamos voltar a ser o Estado com os melhores indicadores do país em todas as áreas. Tenho certeza que termos nosso governo olhando para a Tecnologia, a Economia Verde, nossos Portos, Aeroportos e Ferrovias, assim como a Indústria, o Comércio e o Serviço, vai nos ajudar muito a crescer ainda mais”, disse o governador Jorginho Mello.
O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,6% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,8%), Rio Grande do Sul (81,1%) e Paraná (80,9%). Os menores, no Maranhão (48,3%), Pará (49,9%) e Piauí (51,9%).
No percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2022, os menores percentuais foram em Santa Catarina (0,4%) e em Rondônia (0,9%). São consideradas desalentadas as pessoas que não realizaram busca efetiva por trabalho, mas gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência da pesquisa.
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,8% da população ocupada e mais uma vez nosso Estado aparece em destaque. As menores taxas foram em Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (30,5%).
Quanto ao tempo de procura por trabalho no país, 25,6% da população desocupada estavam procurando por trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual era de 27,2% no terceiro trimestre de 2022 e de 30,3% no 4º trimestre de 2021. Por outro lado, 19,3% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. Essa proporção era de 16,6% no 3º trimestre de 2022 e de 13,2% no 4º trimestre de 2021.