Diretor e assessoras de escola acusados de assédio moral são inocentados

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Atualizado há 3 meses

Oito meses depois de terem sido afastados de seus cargos, o ex-diretor da Escola de Educação Básica Horácio Nunes, de Irineópolis, Gilvane Bueno, e mais duas assessoras de direção tiveram o processo administrativo contra eles arquivado.

O ex-diretor e as duas assessoras haviam sido afastados dos cargos em 10 de outubro de 2023, conforme portaria publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Uma nova portaria, datada em 17 de junho de 2024, arquiva o processo administrativo disciplinar.

Na época do afastamento, a coordenadora regional de Educação, Cleide Gonçalves, relatou que se tratava de um caso de assédio moral, que levou a abertura do processo administrativo contra Gilvane e as duas assessoras.

“Quando se pede o afastamento de um profissional é justamente para proteger ele, para resguardá-lo, não para puni-lo, tanto que eles mantêm a remuneração. Inclusive eles podem voltar (ao fim do procedimento)”, explicou a coordenadora regional à reportagem do Portal JMais.

“A gente foi investigado, mas tínhamos a cabeça tranquila de que não havia cometido irregularidades que apontavam a portaria. Nós, a minha equipe, fomos prejudicados quanto ao pleito para seguir na gestão escolar. Mesmo assim, nós fomos os mais votados, porém, não estamos mais na gestão. A coordenadoria não nos aceitou mais como gestores”, lamentou Gilvane.

Para o ex-diretor, a portaria é muito específica e deixa muito claro que eles não cometeram irregularidades. “Fomos atacados por fazer o nosso papel de gestor e não fechar os olhos para as irregularidades que existiam”, ressaltou Gilvane.