O Paraná é o segundo Estado brasileiro no ranking de geração de empregos formais, à frente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e atrás apenas de Goiás. No primeiro semestre, o Paraná abriu 13.998 novas vagas de trabalho com carteira assinada, indicando um crescimento de 0,51%, de janeiro a maio.
Os dados constam da edição de junho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta sexta-feira (17).
Em relação aos números específicos de junho, o Brasil apresentou resultado negativo, como era esperado por analistas econômicos e pelo governo federal. Isto reduziu a margem positiva do semestre apresentada por alguns Estados, como os da região Sul.
“O que está acontecendo agora é reflexo dos equívocos da política econômica do governo federal. É difícil para os estados saírem ilesos”, avalia o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Júlio Takeshi Susuzi Junior.
Ainda assim, um setor teve crescimento em junho no Paraná. A agropecuária criou 829 empregos. Na outra ponta, o setor que mais desempregou foi o da indústria de transformação, com menos 4.504 postos com carteira assinada.
Uma curiosidade: o setor de serviços industriais de utilidade pública (estatais e terceirizadas de água, gás, energia e outras) teve uma única vaga fechada.
De acordo com o Caged, o Brasil fechou, em junho, um total de 111.199 postos de trabalho. O Paraná perdeu 8.893 vagas, atrás da Bahia (9.124), Rio Grande do Sul (14.013) e São Paulo (52.286). Apenas cinco Estados apresentaram saldo positivo: Minas Gerais, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e Ceará.