O Paraná começou o ano de 2018 gerando 6.195 empregos em microempresas com até nove empregados, apenas em janeiro. No primeiro mês do ano, o Estado ficou em terceiro lugar no ranking nacional na geração de empregos, atrás apenas de São Paulo e Rio Grande do Sul, que são maiores em termos de população. O saldo representou 53,2% do total de empregos no Estado.
Os dados foram divulgados na sexta-feira (2) pelo Ministério do Trabalho, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor que mais contribuiu foi o de serviços, com 53,4%, seguido pela indústria (confecções, etc), responsável por 15,9% dos postos de trabalho. Construção civil, comércio e agropecuária vêm na sequência, com respectivamente 12%, 9,4% e 9,3%.
O município com melhor resultado foi Curitiba, responsável por 1.144 vagas, ou 18,5% do total. Em seguida, aparecem Londrina, Maringá e Cascavel, com 6,3%, 5,4% e 5,2% do total.
Em 2017, as microempresas do Paraná com até nove empregados geraram 43.989 postos de trabalho com carteira assinada. Foi o melhor resultado entre os Estados da Região Sul, e o quarto melhor do País. Os setores de serviços e comércio registraram os números mais elevados no Estado.
EMPREENDEDORISMO – O diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social), ligado à Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, Julio Suzuki Júnior, disse que o resultado deve-se ao crescimento econômico do Estado, que, por sua vez, reflete o empreendedorismo do empresariado paranaense e as políticas do governo estadual.
Segundo ele, o processo de recuperação do emprego no Paraná pode ser fortemente atribuído às microempresas do Estado. Suzuki Júnior comentou a importância da terceira colocação do Paraná no ranking nacional. “São Paulo e Rio Grande do Sul, que ficaram à frente, são maiores em termos populacionais e têm mais empresas e microempresas que o Paraná”, disse.