Paraná tem o melhor janeiro para o emprego desde 2014

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Atualizado há 7 anos

O Paraná criou 11.637 empregos com carteira assinada em janeiro de 2018, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados nesta sexta-feira (2). É o melhor resultado para o mês de janeiro desde 2014, quando foram criadas 11.991 vagas.

O saldo de janeiro de 2018 foi mais que o dobro do ano passado, quando tinha ficado em 4.973. No mês, o Estado teve o quarto maior saldo entre admissões e demissões entre os estados, atrás apenas de São Paulo (20.278), Rio Grande do Sul (17.769) e Santa Catarina (17.348). No total, o Brasil registrou a geração de 77.822 vagas no primeiro mês do ano.

A Região Metropolitana de Curitiba foi a que mais criou vagas no País em janeiro, com 5.258 empregos, à frente da região de São Paulo (5.047) e Belo Horizonte (3.149).

Para a economista Suelen Glinski Rodrigues dos Santos, do Observatório do Trabalho, ligado à Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, o mercado de trabalho iniciou o ano com o pé direito. “Devemos ter um primeiro semestre muito bom para o mercado de trabalho, influenciado pela safra agrícola e pelo crescimento da geração de vagas na indústria de transformação e serviços”, disse.

Em janeiro, a indústria de transformação liderou a geração de empregos no Paraná, com saldo de 5.474, quase empatada com os serviços (5.438). A novidade foi a retomada das contratações da construção civil, com 1.389 vagas. A agropecuária gerou saldo de 300 vagas, administração pública (43) e extrativa mineral (-1). O comércio cortou 1.161 postos de emprego, mas o desempenho já era esperado devido ao fim dos contratos temporários do final e início do ano, de acordo com Suelen.

GRANDES CIDADES

Janeiro marcou também a retomada da geração de empregos em grandes cidades. Além de Curitiba (3.582), que liderou o ranking estadual e ficou em segundo no Brasil entre as capitais, destaques para Maringá (658) e Cascavel (568).

As atividades que mais geraram emprego foram as de confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas (699), construção de edifícios (512), fabricação de produtos do fumo (484).

As ocupações que tiveram maior destaque foram as de alimentadores de linhas de produção (2.214), escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (1.807) e ajudantes de obras civis (698).

Foto: Arquivo ANPr