Taxa de desocupação é de 12,6% no trimestre

São, conforme o IBGE, 12,9 milhões de pessoas desocupadas neste ano

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Atualizado há 8 anos

A taxa de desocupação foi estimada em 12,6% no trimestre móvel encerrado em janeiro. Isso representa um crescimento de 0,8 ponto percentual em relação ao período de agosto a outubro de 2016 (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, novembro de 2015 a janeiro de 2016 (9,5%), o quadro também foi de elevação.

A população desocupada (12,9 milhões de pessoas) cresceu 7,3% (mais 879 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016 e subiu 34,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre do ano anterior.

Já a população ocupada (89,9 milhões de pessoas) apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Em comparação com igual trimestre do ano anterior, quando o total de ocupados era de 91,6 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,9% (menos 1,7 milhão de pessoas).

O número de empregados com carteira assinada (33,9 milhões de pessoas) no setor privado apresentou estabilidade em comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 2.056) registrou estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016 (R$ 2.040). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.047), o quadro também foi de estabilidade.

A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos (R$ 180,2 bilhões) apresentou estabilidade tanto frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, quanto frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Os indicadores da PNAD são calculados para trimestres móveis, utilizando as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa.

Dinâmica

Apresentaram expansão os grupamentos comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,4%, ou 410 mil pessoas), transporte, armazenamento e correio (2,8%, ou 126 mil pessoas), alojamento e alimentação (3,4%, ou 161 mil pessoas) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2,5% ou 237 mil pessoas). Os demais grupamentos se mantiveram estáveis.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, foi observada redução nos seguintes grupamentos: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura, -4,6% (434 mil pessoas a menos), Indústria Geral, -7,4% (897 mil pessoas a menos), construção, -9,6% (755 mil pessoas a menos), e serviços domésticos, -3,5% (223 mil pessoas a menos).