Apae, abrigo e escola rural participam da festa de Dona Alzira

Evento beneficente alcança a 53ª edição. Voluntária de Porto União doa brinquedos, lanche e traz o Papai Noel

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Atualizado há 10 anos

Por Mariana Honesko

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Entusiasta, Alzira Domingos organiza e mantém evento há mais de 50 anos. (Foto: Mariana Honesko).

Até Papai Noel se comoveu. Com lágrimas nos olhos, elogiou o perfil das crianças presenteadas com o evento que antecipou a celebração do Natal. “Isso não tem preço. A gente vê as crianças, a garra delas, a força de vontade de viver. A gente reclama de tudo e para eles tudo está bom. A gente se emociona em trazer o carinho, o abraço para elas”, sorriu Nelson que, ontem, enfrentou o calor para representar o Bom Velhinho.

A referência dele é para os convidados de Alzira Domingos, a voluntária que há 53 anos mantém, sozinha, a festa beneficente em Porto União. Neste ano, o evento ocorreu em um dos salões do Clube Concórdia, no centro. Por ser menor que o Apolo, onde tradicionalmente o evento ocorria, o número de participantes precisou ser reduzido. “Não pudemos usar o clube (Apolo) neste ano e aqui tivemos que fazer menor. Mas ficou bonito”, explica.

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Convidados aproveitaram o carinho e as apresentações culturais da tarde

Um empurrãozinho aqui, outro ali, garantiram a acomodação tranquila dos alunos da Associação de Pais e Amigos do Excepcionais (Apae) de Porto União, do Instituto Palazollo e da escola do campo Aniz Domingos, ambos de União da Vitória. “Fiquei emocionada com o convite e com o evento. É uma honra participar desse encontro”, sorriu a diretora da escola que carrega o nome do irmão de Alzira, Gisele Karina Pysklevitz. Da comunidade de São Domingos, Gisele organizou a caravana e trouxe até o centro 83 estudantes, praticamente todo o quadro do estabelecimento.

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Crianças do Instituto Palazollo emocionaram com a interpretação de músicas de Natal

Quem participou, além de um lanche, à base de cachorro-quente e cuca, recebeu presentes e pode abraçar o Papai Noel. Ele chegou perto das 15 horas e agradou. Foi assediado e se emocionou com o afeto. “Me sinto realizada com tudo isso. É um prazer organizar o evento. As crianças me pedem na rua. Não tem como parar”, sinaliza Alzira.