Por Mariana Honesko
O administrador, Antônio Oscar Nhoatto, garante satisfação diante do novo desafio. À convite do prefeito, Pedro Ivo Ilkiv, ele deixou a chefia de gabinete para assumir a Secretaria da Cultura e, assim, encerrar um jejum de liderança de quase dois anos, quando o então chefe da pasta, Delbray Agusto Sá, deixou o cargo.
Nhoatto, que acumula no currículo passagens pelas secretarias de Administração, Indústria, Comércio e Turismo, Finanças e pela Companhia de Habitação, em quatro gestões, se mostra decidido à frente de um setor que, até segunda-feira, não conhecia tão profundamente. Mais que confiança, o novo secretário terá que driblar a falta de dinheiro que, segundo ele, acompanha, como nuvem negra, a economia local. “Mas sempre soube trabalhar sem dinheiro”, afirma, com bom humor.
A Cultura terá respaldo, mas, de um jeito modesto. Assim, as ações previstas para o ano devem ficar neste mesmo tom. Foi justamente o “jeitinho” a pauta das reuniões internas – e no gabinete de Ilkiv – organizadas pelo secretário já na sua semana de estreia. “O orçamento é enxuto e vamos ter que decidir o que fazer, como fazer”, explica.
Para este ano, pelo menos cinco intervenções devem sair do papel. Entre elas, está a conclusão da reforma do Cine Luz e a reativação do Festival da Canção. Ambos são projetos mas, nos próximos meses, devem sair da teoria para a prática. Para o aniversário de União da Vitória, lembrado em 27 de março, ainda há muita indefinição. Para Nhatto, a interdição do cinema engessa boa parte da programação então desenhada para a data.
O novo secretário divide o trabalho com outros sete funcionários e, de maneira direta, com quatro.