HOMENAGEM: Busto de Ricardo Kirk é inaugurado em Campos dos Goytacazes

No Rio de Janeiro, primeiro piloto morto em um acidente aéreo, é homenageado

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Atualizado há 10 anos

A Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes (RJ), dando sequência ao Corredor Cultural, inaugurou nesta semana o busto do campista Ricardo João Kirk, primeiro aviador militar brasileiro e, também, o primeiro aviador a morrer em ação de combate nas Américas.

Para a solenidade, o doutor, Edson Batista, presidente da Câmara, convidou o Comando Nacional da Aviação do Exército e o 56º Batalhão de Infantaria, que participarão com pelotões e brigadas, incluindo um helicóptero modelo Esquilo (de combate) que virá de Taubaté (SP). O Hino Nacional foi executado pela Lira Guarany.

A inauguração do busto foi seguida pela exibição de um documentário sobre o aviador. Ele foi apresentado na TV Câmara Campos. Para a gravação especial, uma equipe entrevistou comandantes militares em São Paulo (general Achilles Furlan Neto), Porto União, coronel Eduardo Franco Azevedo, além de historiadores e professores das universidades da região do Contestado.

Um herói chamado Ricardo João Kirk

Ele nasceu em Campos, no Rio de Janeiro, em 1874. Em 1893 já estava matriculado na Escola Militar e em 1981, recebeu a primeira promoção na carreira. Sua estreia no ar, conforme o artigo assinado por Witiuk, foi a bordo de um Blériot, pilotado pelo francês, Roland Garros, um dos pioneiros da aviação francesa.

Na França, Kirk procurou especialização. Assim, cursou a École d’Aviation d’Étampes. Com o curso, recebeu o brevet em outubro de 1912. Ao retornar para o Brasil, participou do nascimento do Aeroclube Brasileiro, onde desempenhou o cargo de Diretor Técnico. Foi, portanto, o primeiro aviador militar do Exército brasileiro.

Por “atos de bravura”, foi promovido ao posto de Capitão, em 4 de março de 1915.

 

Honrarias

O próximo documentário da Câmara, produzido pela TV Câmara Campos será a heroína campista Benta Pereira, que liderou a luta contra os donatários da Capitania da Parahyba do Sul entre 1730 e 1748, motivando a interferência do Rei do Dom José I, que acabou com o domínio do visconde da Casa de Asseca e libertou os campistas de seu jugo, em 1752.

Fotos: Oguiane de Moraes