Qualidade de vida. Essa é a principal reivindicação de quem é portador de qualquer tipo de deficiência, seja motora, auditiva, visual, temporária ou permanente. O Fórum de Acessibilidade realizado na segunda-feira, em União da Vitória discutiu velhos problemas e novas soluções. Enquanto os debates aconteciam, a prefeitura de União da Vitória, que falou sobre os desafios para a administração pública para atender as demandas de acessibilidade para deficientes, idosos e crianças, surpreendeu.
Resgatando uma dívida história para com parte da comunidade que sofre com a baixa qualidade de vida, relacionada a acessibilidade, o Poder Executivo anunciou a implantação da primeira academia para exercícios físicos, destinada a paratletas e cadeirantes. O anúncio foi feito pelo prefeito Santin Roveda e pelo Secretário de Planejamento, Clodoaldo Goetz, durante a plenária do Fórum.
“É uma academia ao ar livre como outras que tem na cidade, mas essa é adaptada aos cadeirantes e pessoas com necessidades especiais. É um divisor de águas no sentido de como a administração vai agir daqui para frente. Nós estamos enfrentando muita dificuldade, mesmo dentro dos órgãos públicos”, disse o prefeito. O prédio da administração direta está sem elevadores e sem previsão de funcionamento.
O Secretário de Planejamento, Clodoaldo Goetz disse que a licitação para compra dos equipamentos já foi feita e a academia será colocada na Praça Visconde de Nacar. “A academia adaptada foi licitada por meio do Programa Esportes de grandes Eventos e a estrutura contem sete equipamentos adaptados para cadeirantes: alongador, jogo e barras fixas, máquina de abdominal, máquina de bíceps, remada, supino vertical, e de rotação dupla diagonal com vertical”, descreveu.
Ainda segundo Goetz, a academia vai custar mais de R$ 18 mil. O valor já foi empenhado e a empresa deve entregar os equipamentos em até 20 dias. “A academia será instalada na Praça em frente à Estação União. Em 30 dias ela será entregue e pronta para ser usada”, disse. Sobre os elevadores da prefeitura Goetz disse que as licitações deram vazias, porque o equipamento é antigo e fora de padrão. Mesmo assim a prefeitura procura uma empresa especializada.