PASSEIO DE BARCO: Rio Iguaçu protagoniza diversão no final de semana

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Atualizado há 8 anos

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Dago Woehl. (Foto: Mariana Honesko).

Organizado por Dago Woehl e sua esposa, Joana, proprietários do Parque Histórico Iguassú, o passeio de barco interpontes surpreendeu. Quem embarcou, viveu uma aventura única, conhecendo um pouco mais sobre a história do rio que, em algumas ocasiões, foi considerado vilão por conta de seu histórico com as enchentes. No sábado, 18, e domingo, 19, o tour – e suas várias expedições ao longo do final de semana – aconteceu durante o Festival de Verão, evento promovido pela prefeitura de União da Vitória na estrutura do Parque Linear.

O passeio, também oferecido em outras ocasiões ao longo do ano, dura cerca de 40 minutos e passa pelas três importantes pontes das Cidades Irmãs: Domício Scaramella, Ponte do Arco e Ponte Machado da Costa (ponte de ferro). Dago, que é dono da embarcação com capacidade para até 15 pessoas, é também o capitão da aventura. Ao longo do trajeto, com muita brincadeira e interatividade com os passageiros, ele narra marcos importantes para a história de União e Porto União. O vau, a construção da ponte férrea, a dimensão do rio, são alguns dos capítulos pontuados pelo capitão. Tudo isso pincelado com emoção, durante as arrancadas feitas em aproximadamente 50 quilômetros/hora. “A sensação é indescritível. É bom isso. Há uma confraternização que nos deixa leve para enfrentar mais uma semana, para tornar a vida mais fácil”, diz o capitão, animado.

Até quem mora na região e está acostumado com o Iguaçu, se surpreende. Quem nunca havia estado lá no meio do rio, se encanta ainda mais. É que em alguns trechos, a largura chega à quase 300 metros. É grande, profundo, intenso. “Não e um rio de por no bolso, é de verdade, importante para o Paraná. A gente tem que se acostumar com as enchentes e aproveitar o rio de outra forma, andando de barco, pescando”, estimula Dago.

Durante os dois dias de passeios, além dos moradores locais, visitantes também aproveitaram a aventura. De Canoinhas (SC), por exemplo, alguns vieram especialmente para isso. Turistas de Ponta Grossa e Florianópolis, também estiveram no Vale. “Isso é um atrativo, assim como pode ser a Maria Fumaça. Se pudéssemos juntá-los, poderíamos trazer mais dinheiro, de fora, para motivar e fomentar a economia”, sugere Dago.