O primeiro processo seletivo de atletas neste festejado retorno da Associação Atlética Iguaçu de União da Vitórias foi sucesso. Realizado no sábado, 23, no estádio do Ferroviário – berço dos jogos do time no campeonato paranaense de futebol, na década de 1970 -, a “peneira” contou com a participação de aproximadamente 200 atletas. Muitos deles vieram de outros municípios.
Caso do jovem Everton Fernando de Souza, que veio de Rio das Antas (SC) com os amigos Michael Caldato e Robson França para tentar uma vaga.
Devido a esse “efeito Iguaçu”, que surpreendeu a comissão técnica liderada pelo técnico Richard Malka (do profissional), a análise dos atletas em campo ficou prejudicada. Mas todos terão novas chances. “Não apenas estes que estão aqui hoje, mas outros que não vieram, poderão ser testados em breve em novas peneiras”, afirmou Malka.
Tanto é que todos os goleiros (eram 17 candidatos…) foram chamados para um novo teste, este exclusivo para os arqueiros. Ainda assim, 13 atletas já foram incorporados ao elenco Sub 17 que segue treinando sob o comando do treinador Edinho Guerreiro com vistas ao campeonato paranaense que inicia em abril.
São eles:
| NOME | POSIÇÃO | CIDADE |
| Bruno Matte | Volante | Paula Freitas /PR |
| Nathan Nicolaico | Lateral esquerdo | General Carneiro/PR |
| Darley Silva | Zagueiro | Paula Freitas/PR |
| Higor Pedro Francisco | Lateral direito | Paula Freitas/PR |
| Lucas Guilherme Wohl | Meia Atacante | Porto União/SC |
| Pablo Camilo da Silva | Zagueiro | Porto União/SC |
| Elisson Luan Moreira | Volante | General Carneiro/PR |
| Samuel da Mota Ribeiro | Atacante | União da Vitória/PR |
| Elerson Guilherme de Souza | Meia | General Carneiro/PR |
| Bruno José Wasmann | Zagueiro | General Carneiro/PR |
| Neimar Fernando Charnobay | Meia | Cruz Machado/PR |
| Richar Bruno Sczibor | Atacante | Cruz Machado/PR |
| Gabriel Macuco | Atacante | São Mateus/PR |
A função base
A ideia de Malka com relação a base é, de fato, o aproveitamento. Apesar de que o time tem por obrigação estatutária disputar um campeonato da base para poder jogar o profissional (que em 2019 começa em agosto), Richard não vê na competição um objetivo primordial de título.
“Óbvio que ganhar faz bem. Mas não vejo como obrigação a base de um clube conquistar títulos. Por isso o Brasil tem carência de bons laterais, pois já tem time Sub 13 jogando no 3-5-2. A função da base é revelar e formar talentos e não, necessariamente, ganhar títulos”, amenizou.
O comentário se deve ao fato do Iguaçu hoje estar com os “pés no chão” tanto dentro dos gramados quando fora, na diretoria.
“A empolgação é gigantesca com o retorno. Prova são esses quase 200 atletas querendo um espaço. Mas não podemos dar passos maiores mais do que nossas pernas. O projeto é a longo prazo. Vamos disputar a terceirona para tentar subir e se manter até chegar na primeira divisão, um dia, quem sabe, e de lá não sair mais. Afinal, o Iguaçu merece e pode estar lá”, resumiu o presidente José Luís Ruski.
Dia 14 de março o Sub 17 terá um amistoso com o centro de treinamentos Fut Treiner, de Curitiba. O local da partida ainda será definido.